17/02/2025

A ESQUERDA EM CRISE DE NERVOS - POR J. R. GUZZO

A esquerda em crise de nervos

Preparem-se para conviver pelos próximos quatro anos, pelo menos, com um ódio novo em folha, inegociável e urgente — o ódio a Donald Trump, a Elon Musk, e a tudo o que os dois pensam, dizem e fazem na vida. Saem os ódios a Bolsonaro, à direita e à anistia — ou melhor, esses continuam para a eternidade, mas entra o ódio da hora, contra o novo presidente dos Estados Unidos e um dos homens-chave, até agora, do seu governo. Você já sabe quem está odiando: o consórcio Lula-STF, a mídia em geral e o intelectual brasileiro padrão. Seu problema com Trump e Musk não tem solução aparente na experiência histórica.

Ambos assustam à esquerda mais do que qualquer outra coisa, talvez, que ela já tenha conhecido. Desta vez, o que tira todos eles do sério é algo que vai muito além da sua antipatia mecânica por qualquer coisa diferente do que está predeterminado nas regras do seu Alcorão. O que perturba todos eles, agora, são os atos concretos que provavelmente vão resultar, ou já estão resultando, das decisões de Trump e de Musk. Não se trata mais da neurastenia-padrão de comentarista da Globo diante da direita. É pânico com a percepção de que pode acontecer de fato o que prometem — e, pior ainda, de que ambos podem estar certos.

Não há nada que desperte tanto ódio no regime brasileiro, hoje, do que ver os Estados Unidos fazendo exatamente o contrário do que fazem aqui — e que isso vai deixar cada vez mais claro quem está fazendo o certo e quem está fazendo o errado. É o eterno problema do bom exemplo. Você tem de negar que o exemplo seja bom, se a última coisa que quer na vida é se comportar direito. O que a junta Lula-STF realmente quer, e a mídia fica automaticamente querendo junto com ela, é o mau exemplo. Quer muita ditadura, muito imposto e muito crime — quer miséria, Bolsa Família e gente na sua dependência. É só isso.

Trump e Musk podem deixar óbvio, como são óbvios os preços ridículos da picanha, do café e de quase tudo que está hoje numa prateleira de supermercado, que a razão está com eles — se o assunto é como se deve governar um país. Não é coisa do mundo das ideias, e sim do mundo dos fatos: o que começam a fazer, na maioria das vezes, tem toda a chance de dar objetivamente certo, enquanto tudo o que o governo Lula faz dá errado. Vai ser uma comparação cada vez pior. Os Estados Unidos vão mostrar que sabem defender os seus interesses, a lei e a lógica. Lula vai continuar dizendo que a culpa da inflação é do povo.

O que o brasileiro vai ver daqui para a frente — nas redes sociais e em publicações independentes, como a Revista Oeste? Vai ver de um lado um governo que enfim reage às agressões de seus inimigos, protege a sua economia com as mesmas tarifas de importação utilizadas por outros países e não reconhece, legalmente, que homens possam ficar grávidos e parir bebês. De outro lado vai ver um governo que soca imposto nas “bruzinhas”, que vive em lua de mel com juízes e desembargadores que vendem sentenças (até a prazo) e com um condenado por corrupção passiva na Presidência da República.

Que tal, só para começar? Dá para ficar escrevendo aqui até o fim da vida sobre as possíveis comparações entre o governo de Trump e o governo de Lula. Lá o governo, a cada meia hora, está baixando medidas concretas e matadoras para acabar ou reduzir ao máximo a roubalheira na administração pública — coisas que qualquer cidadão racional já teria feito há anos, como cortar doações para ONGs ladras e que agem contra os interesses nacionais. Aqui o governo solta dinheiro para ONGs petistas que roubam marmitas. Lá o governo expulsa do país condenados pelo crime de imigração ilegal. Aqui o governo propõe “desencarcerar” os bandidos. Lá é Trump. Aqui é Lula.

Quem você acha que está se dando melhor em matéria de governo: o americano ou o brasileiro? A história pode ficar por aí, e tanto a esquerda como a imprensa julgada profissional (por ela mesma, pelo Psol e pelo ministro Alexandre de Moraes) sabem muito bem disso. É por essa razão que você não vai ler no jornal, ver na televisão ou ouvir no rádio nada que o informe, de fato, sobre a nova realidade americana. Dizer a verdade vai deixar cada vez mais óbvia a patética diferença entre um governo que entrega o que prometeu para o eleitorado e um governo que não suporta o povo do seu próprio país.

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