NOTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE CEARÁ-MIRIM: EXIGIMOS RESPEITO E NEGOCIAÇÃO IMEDIATA
Os trabalhadores da educação de Ceará-Mirim cobram respostas urgentes do prefeito Júlio César. Após um ano marcado por promessas não cumpridas, permanece a dúvida: o prefeito sairá da gestão sem pagar o que deve aos professores e servidores públicos municipais?
As pendências são muitas, incluindo:
* O reajuste do Piso Salarial de 2023 (14,95%), obrigatório e ainda não implementado.
* O Plano de Carreira dos Servidores Públicos Municipais, mais uma promessa não realizada.
Enquanto isso, já passaram as eleições, a festa da padroeira, e até eventos com shows pirotécnicos, mas nada foi feito para honrar esses compromissos.
Além disso, a situação das escolas públicas é alarmante. O prefeito está promovendo reformas apressadas, realizadas “a toque de caixa”, o que tem gerado o remanejamento de alunos para espaços que não possuem condições seguras para funcionar como unidades de ensino. Essa negligência já causou sérios acidentes, como o ocorrido com o estudante do CEI Rafael Sobral, que sofreu uma descarga elétrica, quase perdendo a vida. Essa situação revela um descaso inaceitável com a segurança e a integridade das crianças e adolescentes que dependem da rede pública.
O SINTE Ceará-Mirim, representando a categoria, protocolou diversos ofícios cobrando negociações e resoluções. Contudo, o silêncio do prefeito Júlio César é ensurdecedor. Em audiência no meio do ano, o prefeito se comprometeu a sentar com o sindicato até o final de outubro, mas estamos em dezembro e nada aconteceu.
Será que Júlio César entrará para a história como o primeiro prefeito de Ceará-Mirim que não paga o Piso Salarial dos professores?
Essa falta de diálogo e compromisso desrespeita os trabalhadores da educação e prejudica toda a comunidade escolar. Além disso, o próximo gestor já enfrentará uma categoria desconfiada diante dessa política de faz de conta e descompromisso.
O SINTE reafirma que a categoria não esquecerá e continuará mobilizada! Não tiraremos essa pauta de nossas reivindicações até que os direitos sejam garantidos.
Exigimos respeito, segurança para nossos estudantes e uma negociação imediata. A educação não pode esperar!
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