Rodriguinho, ex-Corinthians e ABC, revela porque não aceitou proposta do América
Agora ex-jogador, o potiguar Rodriguinho ainda vive no meio do futebol, mas atuando nos bastidores com agenciamento de atletas. Aos 36 anos de idade, ele relembrou a carreira vitoriosa no programa Bate Pronto, da Jovem Pan News Natal, nesta quinta-feira (19). Na conversa, o ex-meia com passagens por Corinthians e Seleção Brasileira revelou como quase retornou ao futebol potiguar, onde foi revelado pelo ABC, para dar seus últimos passes no gramado. A proposta que mais chamou atenção, no entanto, foi a do maior rival do seu clube de formação: o América.
Rodriguinho anunciou aposentadoria em janeiro deste ano, mas atuou pela última vez em março do ano passado, pelo Cuiabá. Na mesma temporada, ele ainda negociou com o ABC e o América. Porém, a definição em parar veio após entender que queria mais tempo junto da família e também das limitações resultates das lesões ao longo da carreira.
“Eu escutei os dois. Na minha concepção, o América tinha o projeto mais profissional, uma gestão com possíveis investimentos melhores que o ABC”, disse ele. “O América estava numa condição financeira, apesar de estar na Série D, talvez melhor que a do ABC. Conseguiu até me oferecer um pouco mais de salário. Isso para mim era e não era uma questão, lógico que você quer o máximo que você puder. Mas o projeto em si era o que me atentava mais, tanto a quantidade de tempo de contrato como pós-carreira – o que eu poderia exercer dentro do clube. Só que depois pesamos junto com a família. Eu tenho duas lesões na coluna que me limitam”, explicou.
Morando em Natal, o ex-jogador comentou sobre o momento dos clubes potiguares, no que classificou como “situação complicada”. Ele chegou a dizer que, como empresário, tentou viabilizar parcerias com o ABC e com o América para tentar ajudar.
“O ABC e o América, pela estrutura que têm, pela história que têm, pela camisa que têm, pela torcida que têm, deveriam estar em melhores condições. No mínimo uma Série B. Vendo exemplo de outros clubes, como existe aqui no próprio Nordeste, um Fortaleza da vida, que agora já briga no cenário nacional como uma grande força, talvez como uma oitava força, brigando por título e Libertadores. Então, são modelos que a gente deveria seguir aqui”, afirmou Rodriguinho.
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