Especialista do RN alerta para aumento de ISTs em idosos com uso dos “comprimidos azuis”; entenda
O uso de medicamentos para disfunção erétil tem se tornado cada vez mais comum entre o público masculino, cenário que acende o alerta para o uso adequado dos chamados “comprimidos azuis”. O médico urologista Maryo Kempes esclarece que, embora essas alternativas tenham resolvido o problema da impotência sexual masculina, o uso das medicações acompanha um aumento exponencial de casos de infecções sexualmente transmissíveis (IST ‘S) no público da terceira idade.
“Aumentou muito na população da terceira idade, porque não tem aquele conceito do uso do preservativo. Então hoje, com o uso dos medicamentos, não tem mais pacientes impotentes porque eles estão tendo uma vida sexual ativa”, esclarece o especialista. O problema, no entanto, acontece quando a utilização desses fármacos não acompanha outros cuidados na manutenção das relações sexuais.
Além do viagra, Maryo Kempes aponta que o “cialis” tem ganho maior popularidade e atualmente é o medicamento mais vendido do mundo. Ofertado no formato de comprimido, o objetivo dele é aumentar o fluxo de sangue no pênis e, posteriormente, uma ereção satisfatória para a atividade sexual.
Cuidados
Apesar das atuais alternativas para combater a disfunção erétil serem seguras, o médico urologista adverte que a “diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. Em outras palavras, ao invés de realizar a automedicação, os homens devem consultar um médico especialista para que o profissional possa avaliar seu histórico de saúde e recomendar a quantidade adequada da medicação.
“Trata-se de um medicamento seguro, mas se usado erroneamente, pode ser extremamente perigoso”, complementa. De acordo com Maryo Kempes, uma vez que existem vários tipos de medicamentos para a vida sexual masculina, os tempos de ação e dosagem são variáveis. Enquanto alguns demonstram efeito em seis horas, por exemplo, outros podem demorar cerca de 36 horas.
Outro ponto destacado pelo especialista é a desmistificação de que o medicamento “Ozempic” pode ser usado na disfunção erétil. Na verdade, explica, ele vem sendo usado por pessoas que almejam emagrecer. Em alguns casos, após a perda de peso, há relatos de pacientes que melhoram a vida sexual.
Confira entrevista na íntegra:
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