24/04/2024

RESUMO DE NOTÍCIAS


*O influenciador digital na política Lucas Pavanato, ex-comentarista da Jovem Pan, concedeu uma entrevista exclusiva ao Pleno.News, na qual fez críticas ao Movimento Brasil Livre (MBL), falou sobre o cerco às liberdades individuais, a relação do cristão com a política, e opinou sobre a mudança editorial na Jovem Pan. Pavanato afirmou que “não tem como um cristão ser comunista”. O influenciador digital com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram analisou a evolução do MBL, criticou sua mudança de foco e a falta de coesão ideológica, especialmente durante as eleições presidenciais. – O MBL foi se tornando um movimento que busca vencer eleições, busca conquistar o poder, mas que adapta o discurso a ponto de perder a referência daquilo que eles realmente acreditam. Hoje em dia, você pode encontrar dentro do MBL pessoas que são islâmicas, você encontra nacionalistas lá dentro, você encontra pessoas até com um viés mais progressista, você encontra de tudo. Aí, no discurso público, às vezes, é mais conservador – disse ao relatar a falta de identidade do grupo.


*Três pessoas foram encaminhadas à Polícia Federal após uma tentativa de fraude eleitoral durante a terça-feira (23). De acordo com a 8ª Companhia Independente de Polícia Militar, o caso aconteceu Cartório da 7ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte, em São José de Mipibu, e os acusados admitiram que a proposta foi realizada por um pré-candidato. Os servidores do Cartório verificaram que comprovantes de residências apresentados para a alteração do domicílio eleitoral possuíam inconsistências e acionaram a Polícia Militar. A intenção dos eleitores era habilitar o voto em município diferente de onde residiam, mediante a fraude do comprovante, já que não tinham endereços na cidade desejada.


*A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira, por 34 votos a 30, um Projeto de Lei que concede aos estados e ao Distrito Federal a competência para legislar sobre “a posse e porte de armas de fogo, tanto para fins de defesa pessoal, como também para as práticas esportivas, e de controle da fauna exótica invasora”. De acordo com o texto de autoria da deputada Caroline de Toni (PL-SC), que também é presidente da CCJ, os estados poderiam alterar a lei vigente por meio das assembleias locais. Neste caso, os estados precisariam “comprovar a capacidade de fiscalizar quem possui a arma por meio de um sistema de controle integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp)”.


*Deputados do PT tiveram o maior volume de emendas liberadas na Câmara neste ano pelo governo. É o que mostra o Portal do Orçamento Federal. Nos recursos distribuídos por partidos, deputados do PT já receberam R$ 617,8 milhões em emendas. Na sequência, vem o MDB, com R$ 450,1 milhões. Seguido do União Brasil com R$ 446 milhões. Em relação aos deputados do PL – partido que tem a maior bancada da Câmara – foram liberados R$ 367,5 milhões em emendas – o menor valor dentre os sete maiores partidos da Casa.


*O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que ordena que o TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, tenha um novo dono nos Estados Unidos. Com isso, a ByteDance terá 270 dias (até meados de janeiro) para encontrar um comprador para a operações do TikTok no país. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano. Após a assinatura de Biden, Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, disse que “os fatos e a Constituição estão do nosso lado” e que espera reverter a decisão. “Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”, disse a empresa em comunicado no X, antigo Twitter.


*A Rússia vetou, nesta quarta-feira (24), uma resolução da ONU patrocinada pelos Estados Unidos e pelo Japão apelando a todas as nações para evitarem uma perigosa corrida armamentista nuclear no espaço sideral. A votação no Conselho de Segurança de 15 membros foi de 13 a favor, enquanto a Rússia se opôs e a China se absteve. A resolução apela a todos os países para que não desenvolvam ou implantem armas nucleares ou outras armas de destruição maciça no espaço, conforme proibido por um tratado internacional de 1967 que incluía os EUA e a Rússia, e que concordem com a necessidade de verificar o cumprimento.

Nenhum comentário: