Biden convoca ONGs para buscar votos dos presidiários americanos, entenda
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, busca aumentar a participação de presos nas eleições norte-americanas de novembro, estabelecendo uma parceria com ONGs de orientação política à esquerda.
A agência federal penitenciária, Federal Bureau of Prisons (FBOP), ligada ao Departamento de Justiça, colabora com organizações alinhadas aos democratas para incentivar a participação de presos e ex-presidiários nas eleições. Essa iniciativa, delineada em uma ordem executiva assinada por Biden em março de 2021, visa regularizar a situação eleitoral dos presos, envolvendo ONGs como a Liga das Mulheres Eleitoras, a União Americana pelas Liberdades Civis, o Campaign Legal Center e o Comitê de Advogados de Washington.
Críticos, especialmente políticos conservadores, questionam a imparcialidade das ONGs envolvidas e buscam suspender a parceria, argumentando que essas organizações possuem inclinações políticas que podem influenciar os presos a votar de maneira partidária.
A Fundação para a Responsabilidade Governamental Whitson, um grupo conservador de vigilância do governo, apresentou uma ação judicial contra o Departamento de Justiça em resposta a essa medida. Enquanto políticos republicanos e outras ONGs conservadoras pressionam por transparência no processo de trabalho das ONGs envolvidas, críticos como Scott Walter, presidente do Capital Research Center, consideram a parceria antidemocrática, alegando que essas organizações promovem agendas que não refletem o apoio da maioria dos norte-americanos.
Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, e em muitos Estados, condenados não podem votar enquanto cumprem pena. Presos provisórios aguardando julgamento, no entanto, têm permissão para participar do processo eleitoral.
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