30/12/2022

COMANDANTES DA AERONÁUTICA E DA MARINHA ESCOLHIDOS POR LULA SÃO NOMEADOS POR BOLSONARO

Bolsonaro nomeia novos comandantes da Aeronáutica e da Marinha

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (30/12) traz a nomeação dos novos comandantes da Marinha e da Aeronáutica, escolhidos pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen assume interinamente (para ser oficializado na próxima semana) a Marinha, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno tomará posse na Aeronáutica na segunda-feira (2/1). O documento é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marcelo Kanitz Damasceno assume como novo comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) somente um dia após a posse de Lula. Quem deixa o comando da FAB é o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior. A cerimônia está prevista para as 10h30 na Base Aérea de Brasília.

Ele ingressou na Aeronáutica em 1976 e foi promovido a tenente-brigadeiro em 2018. Ele é natural de Canoas, no Rio Grande do Sul. Antes de ser designado para o cargo de comandante, o tenente-brigadeiro estava à frente do Estado-Maior da Aeronáutica.

Marcos Sampaio Olsen, por sua vez, terá a posse adiantada para este sábado (31/12). Ele ingressou na Marinha do Brasil em 1979. Após ter concluído o curso da Escola Naval, foi declarado Guarda-Marinha em 14 de dezembro de 1982. Atualmente, ele era o comandante de Operações Navais, desde o dia 16 de dezembro de 2021.

O DOU já havia antecipado a troca no comando do Exército. Júlio Cesar de Arruda, escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o posto, assumirá antecipada e interinamente a partir desta sexta-feira (30/12).

Assim como os novos comandantes de Marinha e Aeronáutica, quem assinou a exoneração de Marco Antônio Freire Gomes como comandante do Exército foi o presidente Jair Bolsonaro. O texto diz que a nomeação vem “a partir de 30 de dezembro de 2022, por necessidade do serviço, no âmbito do Comando do Exército”.

A antecipação para a nomeação do militar se dá pela pressão em volta do novo governo em relação à segurança de Lula, revista em virtude da organização bolsonarista nos arredores do Quartel-General do Exército, em Brasília, e das ameaças de atentados vistas nos últimos dias.

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