15/03/2022

PSTU TERÁ CANDIDATO A PRESIDENTE - A CIENTISTA SOCIAL VERA LÚCIA

Vera Lúcia, pré-candidata à presidência pelo PSTU: “Nem Bolsonaro, nem Lula, que está abraçado com os que golpearam Dilma”

O programa Balbúrdia, da Agência Saiba Mais, recebeu nesta terça-feira, 15, a cientista social Vera Lúcia, ex-operária, que é pré-candidata à presidência da República pelo PSTU na eleição deste ano. O lançamento acontece no próximo dia 19 de março. Ela falou sobre o partido, classe trabalhadora, campanha, eleições, Lula, Bolsonaro e muito mais.

“Fui candidata à presidência em 2018 com o camarada Hertz Dias, na primeira chapa 100% formada por pessoas da classe trabalhadora e de nordestinos. Nas discussões internas, o PSTU resolveu manter novamente meu nome para disputar a presidência e fazermos um debate com a classe trabalhadora, com os socialistas e revolucionários, assim como com os movimentos populares que não estão em partidos, com objetivo de estimular a compreensão de que as mazelas que estamos vivemos acontecem porque submetidos ao sistema capitalista, que gera desemprego, morte, violência”, explicou.

Questionada se o PSTU ainda defende o impeachment sofrido em 2016 pela então presidenta Dilma Rousseff (PT) e se o partido fez alguma autocrítica, Vera assinalou que “não mudamos nossa posição sobre a queda de Dilma. O que a levou à queda tem a ver com crise econômica mundial, ao estelionato eleitoral já que na campanha prometeu coisas que depois fez o contrário e ao fato da classe trabalhadora ter rompido com Dilma e o PT. Dessa forma, o pilar que sustentava o PT no poder, ruiu, e o Congresso saltou do navio afundando. Mesmo atualmente Bolsonaro tendo uma rejeição das massas, o Congresso o mantém. Para a elite econômica não compensa tirar Bolsonaro. Mas que houve uma manobra isso sempre dizemos, nós queríamos que Dilma fosse derrubada pelas ruas, como Bolsonaro deveria ter sido derrubado pelas ruas no ano passado. O PSTU queria a queda de Dilma e de Temer e a realização de novas eleições gerais”, explicou.

“O fato é que a extrema direita foi se organizando. Se o PT não tivesse errado e a classe trabalhadora não tivesse rompido com Dilma, será que a extrema direita teria chegado ao poder? E a gente começa a se perguntar, o que levou a classe trabalhadora a eleger um governo genocida, machista, xenófobo, autoritário? Temos que lutar contra Bolsonaro. Mas, hoje Lula está abraçado com os que golpearam o PT, como Geraldo Alckmin. O PSTU diz não à continuidade de Bolsonaro e nem quer também Lula abraçado com Alckmin e com os que são responsáveis diretos por essa realidade que oprime a classe trabalhadora”, explica.

Para assistir o programa na íntegra, aqui: https://www.youtube.com/watch?v=SqrTuJfqcpo

saibamais

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