01/01/2022

MARCELINHO CARIOCA É ACUSADO POR ADVOGADA DE DAR CALOTE EM HOSPITAL

Advogada acusa Marcelinho Carioca de dar calote em hospital

O ex-jogador e ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca foi acionado na Justiça por uma mulher que o acusa de não pagar o tratamento hospitalar da mãe, Sueli, que morreu em 2009. A advogada Claudia Ferreira afirma que ela arcou com as despesas do tratamento da mãe do ex-jogador e cobra a dívida de R$ 123 mil.

No processo, Claudia Ferreira afirma que era advogada de Ronan Maria Pinto, ex-presidente do Santo André e que atendia os clientes do cartola e resolvia suas questões particulares e de terceiros ligados a ele. Uma dessas pessoas era Marcelinho, que jogou pelo o Santo André de 2007 a 2009.

Na época, a mãe de Marcelinho estava internada no Hospital do Câncer. De acordo com Claudia, Ronan pediu para transferir a mãe do ex-jogador para o Hospital Sírio Libanês. A advogada afirma Marcelinho estava em concentração e não podia acompanhar a mãe doente. Assim, Ronan pediu que ela resolvesse a situação, assinando contratos médicos como avalista e bancando o atendimento emergencial.

Ela mesma disse ter acompanhado a transferência da mãe do atleta ao hospital, assinado o cheque caução. Após a morte de Sueli, Claudia diz ter ficado com todos os custos médicos sob sua responsabilidade e foi acionada na Justiça pelo Hospital Sírio Libanês e condenada a pagar por todo o tratamento realizado.

Como o processo aconteceu enquanto trabalhava para Ronan, ela diz ter ficado tranquila, pois o empresário prometeu arcar com os custos do acordo, como costumava fazer. Porém, isso não ocorreu no caso da mãe de Marcelinho, já que Ronan foi preso pela Operação Lava Jato em 2018.

"Ronan não cumpriu com sua responsabilidade de pagar pelo tratamento da senhora Sueli, e nem o filho desta (Marcelinho Carioca), e por isso a requerente (Claudia) sofre com a penhora de sua conta e de seus bens em ação executiva (movida pelo Sírio)", dizem os advogados no processo.

No total, a advogada cobra R$ 16,8 mil de parcelas que arcou sozinha do acordo com o hospital, R$ 8,5 mil que teve penhorados por honorários e mais R$ 99 mil de diferença na execução movida pelo hospital. Em decisão inicial, a Justiça mandou Ronan e Marcelinho serem citados para apresentarem defesa.

UOL

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