Ciro avisa: se não for para o 2° turno (e não vai), fugirá de novo de sua responsabilidade política
Questionado em entrevista ao Globo sobre o que vai fazer se o segundo turno da eleição for entre Lula e Bolsonaro, Ciro Gomes já avisou: “remember 2018”.
Quer dizer: o hoje brizolista, incorrigível, vai para Paris ou para qualquer outro lugar mais distante e de nome mais feio e novamente fugirá da responsabilidade de participar da escolha do presidente da República do seu país.
O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, afirmou que não irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se repita em 2022 o cenário de segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro.
Na entrevista, Ciro Gomes criticou a capacidade de Lula de formar alianças.
– Você imagina, agora, o Lula está fazendo a proeza de juntar o (Guilherme) Boulos e o (Geraldo) Alckmin em São Paulo. Daí só pode sair crise – afirmou. No entanto, ele confessou a sua dificuldade em atrair aliados.
– Eu sou uma pessoa vetada pelo quadro conservador brasileiro, e não é pelos meus defeitos.
Ciro disse que conversa com Marina Silva, da Rede, mas reconheceu que o partido tem uma ala favorável a Lula.
– Eu e Marina (Silva) temos conversado. Mas lá dentro (da Rede) há outra tensão grave. A Rede, que não queria nem ouvir falar do Lula, agora está dividida – pontuou.
Sobre políticos do PDT que querem apoiar Lula, como Weverton Rocha, que disputará o governo do Maranhão, Ciro culpou um suposto ‘gabinete do ódio’ petista.
– Faz parte da estratégia de bastidor do gabinete de ódio do Lula fazer isso. Ele opera dentro de todos os partidos sem nenhum tipo de escrúpulo para causar esse tipo de psicologia – afirmou.
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