13/12/2021

G7 MANDA RECADO PARA A RÚSSIA


G7 faz alerta para ‘consequências enormes’ se a Rússia invadir a Ucrânia

A Rússia enfrentará “enormes consequências” se invadir a Ucrânia, informou a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, em uma reunião de diplomatas importantes do grupo G7 das principais nações industrializadas.

Houve “uma voz muito unida das nações do G7, que representam 50 por cento do PIB global, sendo muito claro que haverá consequências enormes para a Rússia no caso de uma incursão na Ucrânia”, disse Truss neste domingo (12) na reunião em a cidade do norte da Inglaterra, Liverpool. A informação é da Gazeta Brasil.

A Ucrânia está no centro de uma crise nas relações Leste-Oeste ao acusar a Rússia de reunir dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.

A inteligência dos EUA avalia que a Rússia pode estar planejando uma ofensiva em várias frentes contra a Ucrânia já no próximo ano, envolvendo até 175.000 soldados.

O Kremlin nega ter planos de invasão e diz que o Ocidente está dominado pela russofobia. Moscou diz que a expansão da Otan ameaça a Rússia e violou as garantias dadas a ela quando a União Soviética entrou em colapso em 1991.

Londres estava considerando todas as opções de como responder se a Rússia invadir a Ucrânia, disse Truss, destacando que o Reino Unido já usou sanções econômicas no passado para enviar mensagens diplomáticas a Moscou.

“Quando o Reino Unido quis enviar mensagens claras e atingir objetivos claros, estávamos preparados para usar sanções econômicas”, disse Truss aos repórteres. “Estamos considerando todas as opções.”

Uma declaração conjunta era esperada mais tarde. Em um esboço de declaração visto pela agência de notícias Reuters, os delegados do G7 disseram que estavam unidos em sua condenação ao aumento militar da Rússia perto da Ucrânia e pediram a Moscou que diminuísse a escalada.

“A Rússia não deve ter dúvidas de que novas agressões militares contra a Ucrânia teriam consequências massivas e custos severos”, disse o comunicado.

“Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como o direito de qualquer Estado soberano de determinar seu próprio futuro”, afirma o projeto.

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