Copa América: Brasil enfrenta a Argentina neste sábado, às 21h, no Maracanã
O apito inicial do árbitro, neste sábado às 21h, no Maracanã, não representa apenas o início de mais uma disputa por um título. Em jogo uma rivalidade centenária, invencibilidade no estádio, intitulo da Copa América e um duelo particular entre dois dos melhores jogadores do mundo na atualidade: Neymar pelo Brasil e Messi pela Argentina. Os dois camisas 10 são amigos e esperavam por essa decisão.
Desde 2010, os craques já se enfrentaram quatro vezes por suas seleções: duas vitórias brasileiras e duas argentinas. Em 2010 e 2012, a Argentina venceu o Brasil por 1 a 0 e 4 a 3, em dois amistosos respectivamente. Com um gol no primeiro e três no segundo jogo, Messi começou o histórico de confronto com o amigo Neymar se dando melhor. Em 2014, em outro amistoso, o Brasil fez 2 a 0 sobre a Argentina.
Dois anos depois, o último confronto entre Neymar e Messi por suas seleções antes da decisão da Copa América. Em 2016, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, o Brasil fez 3 a 0 na Argentina, com gols de Neymar, Philippe Coutinho e Paulinho.
Histórico do duelo
Argentina e Brasil decidiram 10 vezes o título da Copa América e a vantagem é dos rivais, que não se encontram em finais desde 2007. Naquela oportunidade os brasileiros levaram a melhor.
Em 10 disputas de títulos, Argentina e Brasil só perdem para Argsntina e Uruguai em disputas de título da Copa América. Os vixinhos decidiram 12 vezes a taça da maior competições de seleções das Américas.
A Argentina tem 14 títulos e 14 vices, já o Brasil, tem 9 conquistas e 11 vezes ficou com o segundo lugar. Se formos contar os terceiros lugares, a seleção Albiceleste tem cinco e a Canarinho, 7.
A primeira decisão entre os dois países aconteceu em 1921. Disputado apenas com quatro seleções (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), os hermanos venceram seus três jogos e ficou com a taça. O Brasil, com apenas dois pontos, foi o vice.
O último encontro foi aquele de 2007. Nesse jogo a Seleção Brasileira “passeou” contra os rivais e marcou 3 a 0.
Os comandados de Tite defenderão uma invencibilidade canarinha que dura desde o longínquo ano de 1998: os "hermanos" foram os últimos a levarem a melhor sobre uma equipe canarinha em jogos no Maraca.
Médicos criticam presença de público
Uma atitude temerária. Assim pode ser definida a liberação de público, mesmo que restrito, para a final da Copa América entre Brasil e Argentina, que acontece neste sábado, no Maracanã, em meio à pandemia de covid-19 que assola o País. Num cenário em que mais de 530 mil pessoas foram vitimadas pela doença, o Estadão ouviu especialistas da área de saúde para saber até que ponto essa medida pode agravar ainda mais a questão sanitária neste momento, com a preocupação de uma noca cepa, a Delta Indiana.
O infectologista José Ribamar Branco, Fundador do Instituto Brasileiro da Segurança do Paciente, afirma que os números de mortos pela pandemia no Brasil não permitem uma ação que pode provocar a aglomeração de pessoas, mesmo que seja 6.500 num estádio para 65 mil.
TN
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