28/04/2021

GO: JESUS É MARAVILHOSO - PARA FUGIR DE ESTUPRO MULHER PULA DE PRÉDIO E VOLTA A ANDAR - VÍDEO

Mulher que pulou de prédio para fugir de estupro volta a andar

Goiânia – Prestes a completar três meses do dia que mudou sua vida tragicamente, a microempresária Juliane Lacerda, de 36 anos, surpreendeu a si mesma e conseguiu dar os primeiros passos sozinha, depois de viver a incerteza sobre se voltaria ou não a andar. Ela pulou de um prédio no dia 29 de janeiro, em Goiânia (GO), para fugir de um estupro.

“Eu fiquei sem acreditar”, diz ela, quando se deu conta pela primeira vez, no dia 15 de abril, de que estava conseguindo retomar o movimento das pernas e deu os primeiros passos sozinha, durante uma sessão de fisioterapia no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

No mesmo dia, quando retornava para casa, ela conta que passou em uma loja e comprou um andador. Desde então, Juliane treina em casa e nas sessões que segue fazendo para retomar o equilíbrio e a força das pernas. O foco agora é esse, segundo ela.

“Primeiro eu engatinhei, depois consegui ficar de pé. É como se eu nunca tivesse andado antes. É reaprender tudo do zero. Agora, eu preciso ganhar força e equilíbrio. É bem difícil, ainda. O andador é pesado, mas pelo menos estou saindo da cadeira de rodas, porque desde que saí do hospital eu só estava na cadeira de rodas”, relata.

Veja o momento que ela conseguiu andar sozinha:


Lesão gravíssima

Juliane sofreu uma grave lesão medular no momento em que caiu no chão, ao pular do primeiro andar do prédio onde fica o salão de beleza que ela possui, no Setor Parque Oeste Industrial, em Goiânia. A queda foi registrada por câmeras de segurança, e é possível notar que ela não conseguia se levantar, devido ao impacto.

Ela quebrou uma vértebra lombar e os dois calcanhares. Os médicos que a atenderam no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) deram alta a ela no dia 11 de fevereiro, depois de duas cirurgias, uma na coluna e outra no calcanhar.

“Eles falavam que minha lesão foi gravíssima e que não sabiam se eu voltaria a andar. Dependeria muito de mim e da fisioterapia”, conta. Juliane, no entanto, nunca perdeu a esperança na possibilidade de voltar a andar. Ela só imaginava que fosse demorar um pouco mais do que esses menos de três meses.

Os primeiros passos surgiram como uma esperança de retomada da liberdade e da vida que ela mantinha antes. “Sempre tive fé, mas achei que fosse conseguir só depois de oito meses a um ano. Não achei que fosse ser tão rápido”, comemora.

Com informações do metropoles

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