Witzel é vaiado em evento na Ceasa; em discurso, fala sobre acusações de irregularidades: 'minha honestidade ninguém vai arrancar'
Witzel esteve na Central de Abastecimento do Estado (Ceasa) e foi recebido com hostilidades por comerciantes e trabalhadores, por causa do projeto que quer mudar a Ceasa de Irajá para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O governador negou a mudança de endereço da Central de Abastecimento. No discurso, Witzel se defendeu de denúncias de supostas irregularidades que envolvem seu nome.
"Eu não tenho apego a bens materiais. Pelo amor de Deus, entendam isso. Eu não tenho apego a carro, nem carro eu tenho. A minha honestidade ninguém vai arrancar. Ninguém vai tirar isso de mim porque isso eu vou levar isso para o túmulo", disse o governador.
Hospitais de Campanha
No mesmo evento, ao ser questionado por uma repórter do jornal O Globo, sobre o fechamento dos hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo, o governador Wilson Witzel disse que a pergunta deveria ser dirigida ao secretário de Saúde do estado, Alex Bousquet.
"Isso aí, melhor você perguntar pro secretário de Saúde. Tudo o que eu fiz, como governador, para poder resolver o problema da pandemia, foi pautado na opinião dos especialistas. Os hospitais de campanha é (sic) um problema da secretaria de Saúde. E se eu tiver que tomar medidas para poder sindicar e responsabilizar quem tomou medidas erradas, vou buscar outros especialistas para uma sindicância e tomar as medidas necessárias. Pergunta para o secretário de Saúde que ele vai te dar uma resposta muito mais apurada. Agora, eu reputo que a nossa política no controle da pandemia é uma política de sucesso."
O RJ2 pediu uma entrevista ao secretário de Saúde, mas ele disse todas as informações sobre os hospitais já tinham sido ditas.
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