Coronavírus: superintendente de Orçamento da Saúde é preso em operação contra desvio de dinheiro público

São dois mandados de prisão preventiva no Rio e outros nove mandados de busca e apreensão - quatro no Rio e cinco em Brasília, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital (Rio de Janeiro).
Um dos presos é Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria estadual de Saúde. Ele foi contratado na gestão de Edmar Santos na pasta e continuou na equipe do atual secretário, Fernando Ferry. Ele foi preso em casa, em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Também foi preso, em casa, o empresário Anderson Gomes Bezerra, às 6h desta quarta-feira. Policiais apreenderam documentos na casa dele no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte.
Segundo a Polícia Civil, Carlos Frederico Verçosa Duboc e Anderson Gomes Bezerra serão ouvidos e logo em seguida serão encaminhados para a Polinter, que também fica na Cidade da Polícia. No fim da tarde, devem ser levados para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. O EXTRA ainda não conseguiu contato com as defesas dos dois.
A ação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária (Gaesf/MPRJ); da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ); do Centro de Inteligência do MPDFT; da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio do Departamento Geral de Polícia Especializada; e da Polícia Civil do Distrito Federal, através da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor).
A Operação Mercadores do Caos foi deflagrada no início de maio e tem como objetivo combater uma organização criminosa que desviou mais de R$ 18 milhões dos cofres públicos do Rio de Janeiro. O dinheiro era destinado à compra de ventiladores/respiradores pulmonares para tratamento de pacientes com coronavírus em estado grave. Após mais de dois meses da data de entrega dos aparelhos - comprados emergencialmente, sem licitação - nenhum deles foi entregue pelas empresas, nem o dinheiro devolvido.
Extra
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