Flamengo e Fluminense assinam nova permissão de uso do Maracanã

Em tempos de pandemia, não houve encontro presencial para as assinaturas, que foram colhidas individualmente. O Fla é o titular e o Flu aparece como interveniente anuente - por conta das exigências financeiras. Com a medida os clubes completarão, pelo menos, um ano e meio gerindo o Maracanã. A primeira permissão de uso foi firmada em 12 de abril de 2019.
Não houve mudança nos termos financeiros. Flamengo e Fluminense criaram uma empresa, uma sociedade de propósito específico (SPE), para gerir o estádio. A cada jogo, é cobrado R$ 90 mil de aluguel. No primeiro contrato, os clubes assumiram os custos de manutenção, estimados em R$ 2 milhões mensais, além de seis parcelas de R$ 166,6 mil a serem repassadas ao governo - montante que ao fim dos 180 dias totaliza R$ 1 milhão.
A permissão de uso é um artifício usado pelo poder público para dar uso ao estadio enquanto se articula para colocar na rua um processo de licitação, visando à concessão do complexo por 35 anos.
Sem jogos por causa da pandemia, o Maracanã será usado como local de um hospital de campanha para atender aos doentes com a Covid-19. O estádio será palco da final da Libertadores 2020, compromisso firmado pelo governador Wilson Witzel, independentemente de licitação.
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