Vespa gigante asiática que tem picada mortal é encontrada pela primeira vez nos EUA

"Ela é inconfundível", disse Susan Cobey, criadora de abelhas do Departamento de Entomologia da universidade: "Parecem um monstro de desenho animado esse enorme rosto amarelo-laranja".
"É uma vespa chocantemente grande", acrescentou Todd Murray, entomologista da WSU e especialista em espécies invasoras: "É um risco para a saúde e, mais importante, um predador significativo de abelhas".
Ainda de acordo com o comunicado, Cobey, Murray e outros cientistas da universidade estão se preparando para o aumento de registros na primavera do hemisfério norte: a vespa começa a se tornar ativa em abril. Eles trabalham com o Departamento de Agricultura do Estado de Washington (WSDA, na sigla em inglês), apicultores e cidadãos para encontrá-la, estudá-la e ajudar a deter sua proliferação.
Não se sabe como ou onde a vespa chegou pela primeira vez na América do Norte. Os insetos são frequentemente transportados em carga internacional e, às vezes, deliberadamente. Em casa, nas florestas e montanhas baixas do leste e sudeste da Ásia, eles se alimentam de grandes insetos, incluindo outras vespas e abelhas nativas. No Japão, eles dizimam a abelha europeia, que não tem defesa efetiva.
O ciclo de vida das vespas gigantes asiáticas, explica o comunicado, começa em abril, quando as rainhas saem da hibernação, alimentam-se de seiva e frutas das plantas e procuram uma local subterrâneo para construir seus ninhos. Uma vez estabelecidas, as colônias crescem e enviam vespas operárias para encontrar comida e presas.
Os insetos são mais destrutivos no fim do verão e no início do outono, quando estão em busca de fontes de proteína para criar as rainhas do próximo ano. Eles ataca colmeias de abelhas, matando as adultas e devorando as larvas e pupas. Suas picadas são grandes e dolorosas, com uma potente neurotoxina. Múltiplas picadas podem matar seres humanos, mesmo que não sejam alérgicos.
"Precisamos ensinar as pessoas a reconhecer e identificar essa vespa enquanto as populações são pequenas, para que possamos erradicá-la enquanto ainda temos uma chance", alertou o entomolista Murray.
Extra
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