03/02/2020

TRAGÉDIA NO NINHO: APÓS UM ANO FAMÍLIAS RECLAMAM FALTA DE DIÁLOGO

Um ano após tragédia no Ninho, famílias reclamam da falta de diálogo: "Flamengo vê como despesa"

 — Foto: InfoesporteNo próximo sábado, dia 8 de fevereiro, a maior tragédia da história do Flamengo completa um ano. Após um incêndio no alojamento das divisões de base durante a madrugada, dez meninos morreram e três ficaram feridos. Depois de 12 meses, o clube chegou ao acordo de indenização com apenas três famílias (além do pai de um dos garotos).

O clube acertou um valor com as famílias de Athila, Gedinho, Vitor Isaías e Rykelmo (deste apenas com o pai). A mãe de Rykelmo, Rosana de Souza, foi a única a entrar na Justiça com o pedido de R$ 6,9 milhões. Os outros pais ainda aguardam negociação com o Flamengo, embora digam que não há diálogo aberto.

- Que retorno esses meninos vão dar? Nenhum. Eles se foram. Acho que o Flamengo os vê como uma despesa - disse Marília Barros, mãe do zagueiro Arthur, um dos mortos no incêndio.

Procurado pela reportagem, o Flamengo preferiu não se manifestar. No sábado, o clube publicou vídeo em que o presidente Rodolfo Landim, o vice geral e jurídico, Rodrigo Dunshee, e o CEO Reinaldo Belotti responderam a perguntas feitas pela Fla TV. Landim disse estar aberto a fazer acordo com as famílias, mas garantiu que o clube não vai aumentar a oferta aos parentes.

- O clube esteve sempre aberto a negociação, mas, depois de muito discutir internamente, nós estabelecemos um teto. Nós estamos dispostos a dentro desse teto discutirmos com as famílias, tentarmos adaptar a cada necessidade específica de família, uma forma de atendê-los dentro daquele teto estabelecido pelo clube.

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