Grupo terrorista Al-Shabab ataca base militar dos EUA no Quênia e mata três americanos
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O ataque e as mortes foram confirmados pelo Comando dos Estados Unidos para a África (AFRICOM). Dois americanos ficaram feridos , mas não em estado grave, segundo o comando.
Ao menos quatro terroristas também morreram, segundo a agência Reuters.
Embora tenha acontecido três dias após o ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassem Soleimani, no Iraque, não há indícios imediatos de relação entre os dois casos, por se tratarem de organizações diferentes e, aparentemente, sem ligações.
À Associated Press, um porta-voz do Al-Shabab negou qualquer relação entre os ataques.
De acordo com comunicado do comando americano, também foram registrados danos à infraestrutura e equipamentos, incluindo carros, aeronaves e tanques de combustível.
Também segundo a Reuters, o ataque começou antes do amanhecer, durou cerca de 4 horas e menos de 150 funcionários dos Estados Unidos estavam na base no momento.
"Al-Shabab é uma organização terrorista brutal", disse William Gayler, major-general do exército dos EUA.
“É um afiliado da Al-Qaeda que procura estabelecer um território islâmico autogovernado no leste da África, remover a influência e os ideais ocidentais da região e promover sua agenda jihadista. A presença dos EUA na África é extremamente importante para os esforços de combate ao terrorismo”, completou.
O grupo terrorista chegou a afirmar que 17 norte-americanos e 9 quenianos morreram no ataque, mas as Forças Armadas americanas não confirmaram a informação, e acusam o grupo de divulgar dados falsos e exagerados sobre o que ocorreu. No fim da tarde, foram divulgadas as três mortes.
G1
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