Brumadinho: 'Não tem Natal', diz mãe de uma das vítimas da tragédia da Vale
Neste 25 de dezembro, dia de Natal, é também o dia que marca os onze meses do rompimento da Barragem do Córrego da Feijão, da Vale. Até o momento, 257 mortos foram identificados e 13 pessoas continuam desaparecidas.
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Bruno e a mãe Andresa |
“Não tem Natal. Natal é dia de celebrar os presentes que Deus nos deu. Meu filho era o meu maior presente. Foi assassinado. Tiraram de mim”, disse Andresa.
Marcela Rodrigues costumava passar o Natal na casa dos avós paternos em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais.
“Sempre viajava com o meu pai nessa época do ano. Era tradição. Esse ano não vai ter isso”, disse ela que é filha de Denilson Rodrigues, funcionário da Vale há 17 anos e uma das vítimas da tragédia.
“O que mais a gente escuta é ‘o primeiro Natal sem minha mãe. Sem minha filha.’ A gente tenta levar uma palavra de esperança, mas o vazio é grande demais”, contou o bispo auxiliar Dom Vicente Ferreira.
Neste dia de Natal, uma missa será realizada às 11h no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Rosário. Em seguida, haverá uma caminhada até o letreiro da cidade, onde será feito um ato em homenagem às famílias, às 12h28.
“O que nós queremos de Natal é que todas as nossas joias sejam encontradas e que haja Justiça”, disse Andresa.
G1
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