15/12/2019

O 'BOPE' DE MADURO É ACUSADO DE 'GRUPO DE EXTERMÍNIO'

Faes, o 'Bope' de Maduro acusado de ser 'grupo de extermínio' na Venezuela

Relatório da ONU denunciou execuções promovidas pela Faes e recomendou sua dissolução e investigaçãoEles são a força policial mais temida da Venezuela. Encapuzados e armados com fuzis, seus membros trajando uniformes negros, ornados com caveiras e sem identificações pessoais, e os caminhões nos quais circulam se tornaram uma visão comum nos bairros mais pobres do país.

A Força de Ações Especiais (Faes) da Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela é uma unidade de elite que foi acionada em 2017 por ordem direta do presidente Nicolás Maduro. Sua missão, disse o presidente, é "proteger o povo contra o crime".

Vizinhos de Maria, que denuncia a execução de seu filho por agentes da Faes, registraram quando os policiais levaram uma moto do local Faes atua especialmente em áreas mais pobres
Desde então, acumulam-se acusações de violações de direitos humanos contra a organização, que para muitos cidadãos tornou-se sinônimo de terror e repressão.

As vestimentas, modos de operação e denúncias feitas contra a Faes são semelhantes aos do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o Bope.

Um relatório sobre a Venezuela publicado em junho passado pela alta comissária da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, apontou dezenas de casos de execuções no país e que a Faes foi responsável por centenas de mortes.

Milhares de pessoas morrem a cada ano na Venezuela em incidentes registrados como casos de 'resistência às autoridades'
O escritório de Bachelet entrevistou parentes de jovens que perderam as vidas em operações da Faes e se referiram à polêmica tropa de elite como um "grupo de extermínio" ou "esquadrão da morte".

O governo da Venezuela não respondeu a um pedido de informações. Quando o relatório foi publicado, Maduro disse que estava cheio de "mentiras e manipulações" e exigiu sua retificação.

Mas duas mulheres e um homem entrevistados para esta reportagem contam histórias semelhantes às expostas pelo relatório.

'Torturaram e mataram meu filho'

Clique no link abaixo e veja toda matéria:

Nenhum comentário: