Ter cachorro reduz risco de morte em 24%, indica estudo
Foram revisados mais 1.100 estudos anteriores feitos nos últimos 70 anos. Os dados incluíram informações de cerca de 3 milhões de pessoas. Esse método, chamado de meta-análise, é o mais completo em nível de evidência médica.
"É importante ressaltar que a redução do risco de mortalidade conferida pela companhia canina é possivelmente impulsionada por uma redução na morte cardiovascular, conforme observado em nossos resultados restritos aos participantes pós-síndrome coronariana aguda (redução de 65% no risco) e dados exclusivos da mortalidade cardiovascular (redução de 31% no risco)", ressaltam os pesquisadores.
Uma das causas apontadas para essa relação é que donos de cães normalmente caminham mais ao longo da vida, porque precisam levar o animal para passear.
"Os donos de cães andam significativamente mais e têm maior probabilidade de atingir o nível recomendado de atividade física do que os não proprietários", ressalta o estudo.
Mas não é apenas o coração que ganha com a presença de um cão. Os pesquisadores ressaltam que o pet proporciona "efeitos sócio-psicológicos positivos" e que a posse de cachorros "pode ser particularmente benéfica para populações específicas, como idosos solteiros".
Outros benefícios já conhecidos incluem o menor risco de asma e rinite alérgica em indivíduos que sejam expostos a animais de estimação logo nos primeiros anos de vida.
r7
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