Procuradoria Eleitoral de SP pede condenação de Doria por uso irregular de publicidade

A Procuradoria Eleitoral pede, ainda, a condenação do vice-governador, Rodrigo Garcia, e do então secretário de Comunicação, Fábio Souza dos Santos. Além da perda do mandato, a PRE-SP quer a inelegibilidade de Doria e do vice-governador por oito anos.
Em nota, a defesa do governador João Doria disse que já se manifestou sobre a ação, "demonstrando que não houve abuso de poder econômico e reitera a legalidade e a correção da sua conduta na gestão municipal".
Segundo a ação, a prefeitura, sob gestão de Doria, gastou R$ 73,8 mil com publicidade durante o primeiro semestre de 2018, valor 122% maior do que a média do primeiro semestre dos três anos anteriores (R$ 33,3 mil). Ainda de acordo com a PRE-SP, quando Doria deixou o cargo, em 6 de abril do ano passado, o gasto já havia superado a média em 76%.
A Lei das Eleições proíbe, no primeiro semestre eleitoral, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais que excedam essa média. De acordo com a ação, a soma das campanhas "Asfalto Novo", "Asfalto Novo - Nova Etapa" e "Prestação de Contas - 1 Ano de Gestão" já extrapolam o limite legal permitido em ano eleitoral. Somadas, as campanhas atingem R$ 48.878.310. O valor é maior, explica a PRE-SP, do que os custos declarados da campanha para o governo no primeiro turno: R$ 21 milhões.
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