Justiça determina que Alexandre Nardoni retorne ao regime fechado
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Isabella Nardoni tinha apenas 5 anos quando foi morta pelo pai e madrasta |
A Justiça de São Paulo determinou hoje que Alexandre Alves Nardoni, 41, condenado por matar a filha, volte para o regime fechado, quando o preso fica recluso em tempo integral. Desde abril deste ano, ele estava no regime semiaberto, em que o detento pode deixar a prisão para trabalhar, voltando apenas para dormir. A decisão ocorre cinco dias após Nardoni deixar a prisão pela saída temporária do Dia dos Pais, outro benefício do regime semiaberto.
Por meio dessa progressão de pena, o detento também pode reduzir um dia de prisão a cada três dias trabalhados e tem o direito a até cinco saídas temporárias, de até sete dias, no decorrer do ano. Com a decisão de hoje, Nardoni perde todos esses benefícios.
Os desembargadores Luís Soares de Mello Neto, Euvaldo Chaib e Camilo Léllis, da 4ª Câmara Criminal, cassaram a progressão de Nardoni por unanimidade. O pedido de regressão, feito pelo MP (Ministério Público), tinha como argumento a não realização de um exame criminológico mais complexo.
O promotor Luis Marcelo Negrini disse que foi interposto recurso pelo MP pedindo que ele voltasse para o regime fechado, contra a progressão, para ser submetido ao teste de Rorschach.
A Justiça corroborou e entendeu que, para a progressão volte a acontecer, Nardoni deve ser submetido ao teste de Rorschach, conhecido como "teste do borrão". Trata-se de uma avaliação psicológica que é feita por meio da interpretação de desenhos.
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