Mesmo após confissão, PF não vê caso encerrado e aguarda laudos sobre invasão de celulares

Com histórico de abandono familiar e uso de remédios contra a depressão, Delgatti teria, segundo amigos, propensão a distorcer parte da realidade e, com isso, projetar uma imagem exageradamente positiva dele mesmo. Dois laudos que estão sendo preparados pelo Instituto Nacional de Criminalística são considerados essenciais para esclarecer as circunstâncias das invasões de aplicativos.
A estimativa dos investigadores, após obter dados de sistemas de telefonia, é que pelo menos mil pessoas foram alvos dos ataques hacker . Dois dias após a prisão dos suspeitos, a investigação apontou que a abrangência dos ataques cibernéticos chegou aos telefones do presidente Jair Bolsonaro, aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Otávio Noronha, além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Eles foram informados pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, que estavam entre os alvos.
Além das perguntas já respondidas pela Polícia Federal nos últimos três dias, restam questões ainda não solucionadas que indicam o que ainda falta ser descoberto ou divulgado, uma vez que o procedimento corre sob sigilo estabelecido judicialmente.
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