Para PF, hacker invadiu contas de mais autoridades e relato tem contradições

Delgatti tem sido chamado internamente por investigadores de “contador de histórias”, característica considerada típica de estelionatários.
Ainda assim, a PF tem dito que o suspeito tem colaborado com a apuração.
Um dos exemplos principais de sua boa vontade, segundo policiais, foi o fato de ele ter disponibilizado senhas de seu celular e de serviços que armazenam dados nas nuvens da internet.
Entre as contradições, investigadores dizem que o hacker faltou com a verdade sobre o número de autoridades que atacou.
O suspeito limitou sua atuação a pouco mais de dez pessoas públicas. Ele afirmou ter sido o responsável por passar mensagens da Lava Jato para o site The Intercept Brasil, de forma anônima, voluntária, como revelou a Folha, e sem edição.
O teor completo do depoimento dele foi revelado nesta sexta (26) pela GloboNews.
Delgatti disse não ter sido o autor de invasões das contas do ministro Paulo Guedes (Economia) e da deputada Joice Hasselman (PSL-SP), por exemplo.
Policiais apontam que a investigação tem um número muito maior de vítimas do que o Delgatti confessou, conforme trabalho da perícia.
Há mais de 5.000 ligações feitas de um canal vinculado a ele para tentativas de invasão, com cerca de mil alvos.
Folhapress
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