18/06/2019

SENADO: VIROU ZONA

Alcolumbre diz que contratou namorada de senador sem saber do romance

Vinicius Santa Rosa/MetrópolesO presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), confirmou ao Metrópoles que foi ele quem autorizou a contratação da agora consultora legislativa Brunella Poltronier Miguez pela diretoria-geral da Casa. Segundo o democrata, o senador Marcos do Val (Cidadania-ES) o procurou pedindo uma vaga para a advogada como uma “indicação política” do seu partido. No entanto, Alcolumbre garante que não foi avisado da relação amorosa entre o parlamentar e Brunella.

Nesse domingo (17/06/2019), o portal mostrou que, apesar do atual romance entre os dois, a moça trabalhou no gabinete do senador do Cidadania por quase dois meses, e, após o casal assumir o namoro, foi exonerada.

No entanto, 20 dias depois ela foi recontratada pelo Senado e ganhou um aumento. Atualmente, ela recebe exatos $ 10.805,49. Antes de conhecer Do Val, porém, a advogada trabalhava no Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem-ES), com um salário de R$ 2.300.

“Davi Alcolumbre foi comunicado pelo senador Marcos do Val da contratação da servidora em questão sem qualquer menção à vida pessoal do parlamentar. O apoio de Davi Alcolumbre à contratação confiou na discricionariedade de Marcos do Val em defender a nomeação de uma servidora com a capacidade profissional e qualificação técnica suficientes para o exercício da atividade contratada. Além disso, o currículo da servidora foi avaliado e aprovado pelo setor que ocupa atualmente, sendo em cargo comissionado de livre provimento, sem qualquer contrapartida do senador capixaba e sem qualquer ilegalidade registrada” disse o presidente do Senado, em nota.

Durante entrevista ao Metrópoles, o senador Marcos do Val explicou que a relação entre ele e advogada era puramente profissional no momento da contratação da servidora para o seu gabinete – no início, ela recebia um salário de R$ 5 mil, aumentado para R$ 8 mil apenas 20 dias depois. “Quando comecei a despertar o interesse por ela, entrei em conflito comigo. Não sabia o que era ilegal ou imoral”, afirma o parlamentar.

Metrópoles

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