Guaidó busca cooperação do Pentágono para resolver crise política da Venezuela

Guaidó, líder da Assembleia Nacional controlada pela oposição, acrescentou que recebeu recado da China de que o país se juntaria aos esforços diplomáticos entre países europeus e latino-americanos, conhecido como Grupo de Contato da Venezuela, para negociar um fim para a crise.
Em janeiro, Guaidó invocou a constituição da nação da OPEC para assumir a presidência interina, argumentando que a reeleição do presidente Nicolás Maduro, em 2018, não era legítima. Ele foi reconhecido pela maioria dos países ocidentais e da América Latina, mas Maduro manteve o apoio dos aliados China, Rússia e Cuba.
“Nós instruímos nosso embaixador Carlos Vecchio a se reunir imediatamente com o Comando do Sul e seu almirante para estabelecer uma relação direta”, disse Guaidó, em um comício em Caracas, neste sábado. “Dissemos desde o início que usaríamos todos os recursos à disposição para fazer pressão”.
Representantes do Comando do Sul dos Estados Unidos e Vecchio não responderam imediatamente a pedidos por comentários. Oficiais da administração Trump disseram várias vezes que “todas as opções estão na mesa” para derrubar Maduro, que chama Guaidó de marionete dos EUA querendo tirá-lo do poder com um golpe.
O Comando do Sul afirmou em uma publicação no Twitter na quinta-feira que estava preparado para discutir “como pode apoiar o futuro papel” de líderes das forças armadas venezuelanas que “restaurarem a ordem constituição, quando forem convidados por Guaidó.
Nenhum comentário:
Postar um comentário