04/02/2019

MADURO NÃO ACEITA ULTIMATO EUROPEU

Maduro rechaça ultimato europeu e diz apoiar reunião de grupo de contato da UE

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro discursa para militares em base naval de Turiamo Foto: Palácio de Miraflores / REUTERSO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rechaçou o ultimato europeu, cujo prazo se encerra neste domingo, e descartou a convocação de novas eleições presidenciais. Em entrevista à rede espanhola La Sexta, o líder venezuelano disse apoiar a reunião do grupo de contato internacional, anunciada para quinta-feira com presença de ministros da União Europeia e de países da América Latina.
Diante do ultimato europeu, que deve se transformar nesta segunda-feira em uma onda de apoio internacional ao líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, Maduro afirmou que não dará seu "braço a torcer por covardia".

— Por que a União Europeia tem que dizer a um país do mundo que já fez eleições que tem que repetir suas eleições presidenciais porque não ganharam seus aliados de direita? — questionou Maduro, entrevistado em Caracas pelo jornalista Jordi Évole.

Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Portugal e Holanda advertiram que, caso Maduro não convocasse novo pleito presidencial, reconheceriam a autoridade de Guaidó.

— Tentam nos encurralar com ultimatos para nos obrigar a ir a uma situação extrema de enfrentamento — denunciou Maduro, que insistiu em sua proposta de antecipar as eleições legislativas. A oposição controla desde 2015 a Assembleia Nacional, hoje presidida por Guaidó e com poder anulado pela convocação chavista da Assembleia Nacional Constituinte, em 2017.

Com informações de O Globo

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