Maduro rechaça ultimato europeu e diz apoiar reunião de grupo de contato da UE

Diante do ultimato europeu, que deve se transformar nesta segunda-feira em uma onda de apoio internacional ao líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, Maduro afirmou que não dará seu "braço a torcer por covardia".
— Por que a União Europeia tem que dizer a um país do mundo que já fez eleições que tem que repetir suas eleições presidenciais porque não ganharam seus aliados de direita? — questionou Maduro, entrevistado em Caracas pelo jornalista Jordi Évole.
Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Portugal e Holanda advertiram que, caso Maduro não convocasse novo pleito presidencial, reconheceriam a autoridade de Guaidó.
— Tentam nos encurralar com ultimatos para nos obrigar a ir a uma situação extrema de enfrentamento — denunciou Maduro, que insistiu em sua proposta de antecipar as eleições legislativas. A oposição controla desde 2015 a Assembleia Nacional, hoje presidida por Guaidó e com poder anulado pela convocação chavista da Assembleia Nacional Constituinte, em 2017.
Com informações de O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário