22/08/2018

RN: CANTOR QUE AGREDIU EX MULHER DEVE FICAR DISTANTE DELA 200 MTS

Cantor que agrediu ex-mulher deve ficar distante pelo menos 200 metros da vítima, determina Justiça

Cantor de forró agride ex-mulher na frente do filho em Natal; vídeo mostra ataque (Foto: Reprodução )A Justiça concedeu o pedido de medidas protetivas de urgência à ex-mulher do cantor Francisco Luciano dos Santos, da banda Brilhantes do Forró, que foi agredida por ele no condomínio onde o músico mora, em Parnamirim, região metropolitana de Natal. As agressões aconteceram na frente do filho do casal, que tem 6 anos de idade, e foram flagradas pelas câmeras de vigilância do prédio, na última segunda-feira (20).
A doceira Anna Augusta Josuá Lopes Rocha denunciou as agressões à Polícia Civil, que investiga o caso e solicitou as medidas protetivas ao juizado especializado. Nesta quarta-feira (22), o juiz Deyvis de Oliveira Marques, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Parnamirim, determinou que o homem fique afastado pelo menos 200 metros de Anna, não entre em contato com ela por qualquer meio e frequente "grupo reflexivo" de homens.

Depoimentos

Ana Augusta Josuá, de 24 anos, prestou depoimento após denunciar agressão do cantor Francisco Luciano, da banda Brilhantes do Forró, em Natal (Foto: Mariana Rocha/Inter TV Cabugi)
Ainda nesta quarta-feira (22), a delegada Renata Costa, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) ouviu outras testemunhas que, de acordo com ela, confirmam a história contada pela doceira. "Já ouvimos testemunhas que presenciaram os fatos e elas confirmam a versão dela. Nada foi quebrado no apartamento dele como ele alegou", afirmou a delegada. O homem deverá ser ouvido na próxima semana.

Outra versão

Em entrevista à Inter TV Cabugi, nesta quarta-feira (22), o cantor disse que estava arrependido das agressões, mas teria reagido para evitar que a ex-mulher quebrasse seu apartamento.

"Ou eu tirava ela, ou deixava ela quebrar minha casa. Eu não sou nenhum monstro como estão dizendo. Eu chamei a portaria (os vigilantes do condomínio) porque ela (a ex-mulher) é proibida de entrar na minha casa, por ser realmente uma pessoa muito agressiva, mas não deu tempo da portaria chegar. Eu não quis bater nela. Eu quis só tirar ela de lá. Se eu não tirasse, ela ia quebrar minha casa", acrescentou Francisco.

G1

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