Etíope Dawitt Admasu arranca nos últimos 5km e é bicampeão da São Silvestre
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– Quero agradecer à torcida de São Paulo, que me ajudou. Eu treinei duro, me preparei bem, então estou muito feliz – disse Admasu.
Nos 5km de prova, um choque entre dois corredores do primeiro pelotão mudou os rumos da disputa. O queniano Edwin Rotich e o brasileiro Wellington Bezerra, o Cipó, estavam no grupo principal quando se chocaram e caíram no chão. (confira no vídeo abaixo) Apesar do susto, os dois se recuperaram e conseguiram alcançar novamente os líderes. Wellington, no entanto, não manteve o ritmo por muito tempo e ficou para trás.
O queniano Edwin foi guerreiro e aguentou o ritmo forte do Dawitt Admasu até os 10km, mas também não conseguiu ir além. O atleta da Etiópia, que já havia sido campeão em 2014, acelerou nos 5km finais de prova e conquistou o bicampeonato da São Silvestre, com o tempo de 44m15s. O etíope Belay Bezabh terminou em segundo lugar (44m33s), seguido pelo queniano bicampeão da prova Edwin Rotich (44m43s).
O Brasil ficou longe do pódio no masculino e no feminino. A melhor colocação foi o 10º lugar de Joziane Cardoso. No masculino, o brasileiro mais bem colocado foi Ederson Vilela, em 11º lugar. O último do país a vencer foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010. No feminino, Lucélia Peres foi a última brasileira campeã, em 2006, ano que teve dobradinha dos anfitriões com Franck Caldeira.
– Estou feliz pela minha colocação, por ter sido a primeira brasileira. Consegui fazer boas provas neste ano, obtive pódios. Foi muito bom fechar a São Silvestre sendo a primeira brasileira. Vou focar e me dedicar ano que vem para estar entre as cinco do pódio – disse Joziane.
GE
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