Na manhã desta terça-feira (16) acompanhado do Secretário de Meio Ambiente de Ceará-Mirim, Neto Coutinho, e do amigo José Haureliano, nos deslocamos até o Lixão de Massaranduba, lixão que a BRASECO insiste em chamar de Aterro Sanitário, mas que na verdade está muito longe de funcionar como um Aterro. Iríamos fazer uma visita de conhecimento de funcionamento e estrutura, mas no momento não tinha nenhum representante no local que pudesse nos receber. Demos uma volta por fora do "aterro" e nos fundos fizemos essas fotos, de longe, já que não tínhamos autorização para entrar. Mesmo de longe observamos algumas falhas estruturantes que acarretam prejuízos para a população e quem sabe até para o solo.
Na foto de cima vemos caminhões despejando lixo oriundos de outras cidades e não detectamos um trabalho seletivo, ou seja, separar o lixo, fazer reciclagem. Simplesmente despejam, alguns tratores empurram o lixo até a célula (local onde é armazenado o lixo) e está feito o trabalho. Não vemos em lugar nenhum o cinturão verde (plantação de árvores ao redor do aterro) que faz parte do projeto original, e que é de vital importância na absorção impactante do lixão para com a saúde humana.
Na foto da parte de baixo, deu para perceber que estão construindo mais uma célula (Barreiro onde se armazena o lixo) totalizando o número de sete células.
Através do Secretário Neto Coutinho ficamos sabendo que o município de Ceará-Mirim arrecada cerca de R$ 170 mil/mês de ISS, mas a BRASECO está inadimplente, e usa como desculpas um débito de mais de R$ 20 milhões da prefeitura de Natal junto a empresa administradora do aterro. Mas, o interessante é que mesmo com esse débito a capital potiguar continua jogando seu lixo no nosso quintal, enquanto prefeituras do interior em caso de atraso de pagamento tem o serviço interrompido.
Acredito que se os órgãos responsáveis pelo funcionamento desse lixão fiscalizem aplicando os rigores das leis esse serviço estaria interditado há bastante tempo.
Um comentário:
Mas tem muita gente prepotente e autoritária aqui na terra do barão que fede muito mais que isso aí. O fedor desse lixão é perfume da jequitigre diante deles.
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