“Governo Dilma se constituiu em cima de farsa de marketing”, diz Ciro Gomes
Para Ciro, a política econômica é desastrosa, herança da “frouxidão
moral” dos anos Lula. Ele diz não entender por que a presidente não
propõe, por decreto, uma mudança nos rumos da economia – sugestão dada
por ele em reunião com Dilma. “Quando sai da catatonia, não ela, mas o
governo, sai para fazer bobagem.”
Prova de seu desgosto é seu apoio “entusiasmado” à sugestão de Carlos
Lupi, presidente do PDT, de deixar a base aliada após a derrota do
impeachment. No entanto, o partido não deve ir para a oposição.
“Nós não queremos participar de mais nada, está muito claro para nós.
O ideal para nós é: ganhar a batalha pela democracia, preservar o
mandato e comunicar à presidente que queremos sair. É uma ideia do Lupi
com meu entusiástico apoio. E agora vamos validá-lo com os
companheiros.”
O ex-ministro também falou dos casos de hostilidade que sofreu
recentemente e chamou os manifestantes antigoverno de “fascistinhas”. No
começo de abril, o Movimento Endireita Brasil, crítico ao governo Dilma
Rousseff e ao PT, publicou em sua página do Facebook uma oferta de R$ 1
mil a quem hostilizasse Ciro no restaurante em que jantava em São
Paulo.
“Eles se autodenominam manifestantes e acham que podem ir na porta de
um ministro do STF 1h30 da manhã gritar impropérios. Não pode não, isto
é crime. Eu, como presidente da República, teria pedido para a Polícia
Federal abrir um inquérito e estava todo mundo presinho da silva.”
Agora RN
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