Supremo condena Protógenes Queiroz por condução da operação satiagraha
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal condenou o deputado Protógenes Queiroz a 2 anos e 6 meses de prisão por violação de sigilo funcional qualificada. A decisão, unânime, foi tomada em recurso ordinário apresentado contra decisão da Justiça Federal que o condenava também por fraude processual. Com a condenação, ele perde o cargo de delegado da Polícia Federal e a Câmara será intimada a cassar o mandato de deputado federal pelo PCdoB-SP.
A decisão desta terça foi mais benéfica a Protógenes do que a
sentença do primeiro grau da Justiça Federal de São Paulo. Ele havia
sido condenado a três anos e 11 meses de prisão pelo juiz federal Ali
Mazloum por fraude processual e duas violações de sigilo profissional,
uma simples e uma qualificada.
Seguindo voto do relator Teori Zavascki, os ministros absolveram o
ex-delegado da acusação de fraude processual e mantiveram as condenações
por violação de sigilo profissional — mas entenderam que a pena pela
violação simples prescreveu. Com a condenação, foi decretada a perda do
cargo de delegado da Polícia Federal, que ainda deve ser notificada. A
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados será intimada a abrir processo de
cassação. Como a pena de prisão foi convertida em restritiva de
direitos, Protógenes terá de prestar serviços comunitários.
O escrivão da PF Amadeu Ranieri Bellomusto também estava entre os
acusados no caso discutido nesta terça. Mas foi absolvido de uma das
acusações e a outra teve a pena prescrita. Depois do julgamento, o
advogado de Protógenes, Adib Abdouni, disse que “a decisão é
contraditória com as provas apresentadas” e que vai “entrar com todos os
recursos cabíveis”.
Um comentário:
O futuro de Moro do PSDb, o juiz tendencioso, será o mesmo. Aguarde
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