03/03/2016

LÁ VEM COMPLICAÇÃO PRA HENRIQUE

Deleção de ex-presidente da OAS poderá complicar vida do ministro Henrique Alves

henrique e cunhaO empresário José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, dono da empreiteira OAS, admitiu a pessoas próximas fechar um acordo de delação premiada com investigadores da Procuradoria-Geral da República responsáveis pela Operação Lava Jato. A notícia já causa alvoroço na cena política do RN, uma vez que o atual ministro do Turismo, o potiguar Henrique Eduardo Alves (PMDB) já foi citado em conversas de WhatsApp entre Léo Pinheiro e o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB).
As conversas em que Henrique é citado são do período entre 2012 e 2014 e foram encontradas pela Polícia Federal no celular de Léo Pinheiro, quando o aparelho foi apreendido pela PF. Eduardo Cunha, em várias ocasiões, pede ao empreiteiro repasse de dinheiro para o então deputado Henrique Alves. “Vc resolveu só metade Henrique ontem, esqueceu de mim? Rsrs”, escreveu Eduardo Cunha em uma das mensagens direcionadas a Pinheiro.
As mensagens trocadas entre Cunha e o empreiteiro vieram à tona poucos dias após a Polícia Federal, no dia 15 de dezembro último, realizar buscas no apartamento de Henrique Alves em Natal, por meio de uma ação da Operação Catilinárias, que foi um desdobramento da Operação Lava-Jato. Na ocasião a PF deixou o condomínio carregando um malote com pertences do ministro.
Após o ocorrido, Henrique Eduardo Alves se mostrou surpreso com a ação da PF e afirmou, por meio de nota, que as doações que recebeu da OAS foram legais e estão disponíveis no site do TSE.

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