TSE ordena investigação de lavagem de dinheiro na campanha de Dilma
O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro
Gilmar Mendes, aceitou o pedido do PSDB e determinou que sejam
investigadas as prestações de serviços de sete empresas à campanha
eleitoral de 2014 da presidente Dilma Rousseff. Juntos, Rede Seg Gráfica
e Editora, Mariana Produtos Promocionais, Vitor H G de Souza Design
Gráfico, Marte Ind. e Com. de Artefatos de Papéis, Francisco Carlos de
Souza Eirelli, Door2Door Serviços e DCO Informática receberam R$ 22,6
milhões durante a campanha.
A suspeita é que as empresas não teriam condições de prestar os
seviços registrados na prestação de contas da campanha da petista. De
acordo com o pedido do PSDB, há "evidências de que as empresas,
aparentemente de fachada, foram contratadas por valores exorbitantes e
desproporcionais".
As notas foram encaminhadas à Polícia Federal, ao Ministério Público
Federal, à Receita Federal e ao Coaf, Conselho de Administração de
Operações financeiras, que investiga crimes de lavagem de dinheiro.
Apesar de a maior recebedora ter sido a Rede Seg (R$ 6,1 milhões),
Gilmar Mendes, relator da ação que pede a cassação do registro da
candidatura da chapa Dilma-Temer, pediu atenção especial às empresas
Door2Door e DCO, por acreditar que elas podem ter recebido recursos sem
qualquer prestação de serviço, prática que comprovaria o crime de
lavagem de dinheiro.
Diário do Poder
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