Obama autoriza ataque americano contra Estado Islâmico no Afeganistão
Destaca-se que os novos poderes das tropas americanas permitem intensificar a luta contra o Estado Islâmico no Afeganistão.
Antes, as tropas norte-americanas podiam usar a força somente contra a
Al Qaeda ou para ajudar os militares afegãos. Entretanto, nada foi dito
sobre o aumento de presença americana no Afeganistão.
Essa decisão da Administração dos EUA se tornou pública alguns dias
depois de o Departamento de Estado ter declarado que iniciaria o combate
à célula do Estado Islâmico no Afeganistão.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado
norte-americano, Bob Corker, afirmou na quarta-feira (20) que estava
satisfeito com a ação: “Estou muito contente por a Administração estar
usando o poder legal que já tem para combater ao Daesh [Estado Islâmico]
no Afeganistão. Foi um erro alvejar a Al Qaeda e não o Daesh no
Afeganistão, erro que permitiu que este expandisse o seu controle do
território e a sua influência”.
Corker destacou que a retirada de mais forças aliadas do Afeganistão
pode criar riscos para o povo afegão, a região e a segurança dos EUA.
Os EUA realizam desde 2001 operações militares contra terroristas da
Al Qaeda e do movimento Talibã no Afeganistão. Inicialmente foi
planejado retirar todas as tropas americanas em 2014, entretanto, a
pedido do governo afegão, parte do contingente norte-americano ficou no
país para ajudar as forças de segurança locais. Recentemente, Washington
fez tentativas de promover negociações de paz entre o governo e a
oposição armada representada pelo Talibã.
Agência
Brasil
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