Presos suspeitos de desviar milhões da transposição do Rio São Francisco
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (11) quatro pessoas,
suspeitas de desviar R$ 200 milhões da construção dos canais que devem
levar água do Rio São Francisco para o sertão do Nordeste. Cento e
cinquenta policiais federais participam da operação, que acontece em
oito estados e no Distrito Federal. São 32 mandados judiciais: 24 de
busca e apreensão, quatro de condução coercitiva, e quatro de prisão.
A obra começou em 2007, deveria ter acabado há três anos, mas o cronograma atrasou. O orçamento que era de R$ 4,5 bilhões agora já passa dos R$ 8 bilhões. O projeto pretende levar a água do rio para beneficiar 12 milhões de pessoas em quase 400 cidades de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A obra começou em 2007, deveria ter acabado há três anos, mas o cronograma atrasou. O orçamento que era de R$ 4,5 bilhões agora já passa dos R$ 8 bilhões. O projeto pretende levar a água do rio para beneficiar 12 milhões de pessoas em quase 400 cidades de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Os contratos investigados são de R$ 680 milhões. A Polícia Federal
disse que empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo e Coesa
utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões do
dinheiro público destinado à transposição.
De acordo com a Polícia Federal, essas empresas de fachada estariam em
nome do doleiro Alberto Youssef, do lobista Adir Assad, presos durante a
Operação Lava Jato, que investiga desvio e lavagem de dinheiro da
Petrobras.
A OAS e a Galvão Engenharia não quiseram falar sobre a operação. O
Jornal Hoje não conseguiu contato com a Coesa, nem com a Barbosa Melo.
Jornal Hoje

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