Com Fátima candidatíssima ao pleito de 2018, PT do RN segue em guerra interna
O Partido dos Trabalhadores segue na sua infindável
guerra interna entre os grupos da senadora Fátima Bezerra e do deputado
estadual, Fernando Mineiro, hoje principal administrador dos rumos da
agremiação.
Fátima Bezerra ainda não engoliu o fato de ter levado a pior na
distribuição de cargos e secretarias da gestão de Robinson. Seus
liderados alegam, inclusive, em off, que ela não faz parte do governo.
Fátima tem carisma e, principalmente, voto, moeda fundamental da
política. Porém, Fernando Mineiro tem a burocracia partidária, sabe
mantê-la fechada, pequena, sem ameaças externas, para melhor
controlá-la, e agiu utilizando-a bem para indicar seus liderados para os
principais espaços da gestão pessedista.
Recentemente, os dois travaram uma renhida disputa pelo controle do
adubado Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação no RN. Mineiro,
novamente, levou a melhor, indicando a pessoa responsável pela
administração do Fundo na secretaria de educação.
Fátima tem se movimentado, procurando despertar o interesse dentro da
agremiação de uma candidatura própria do PT ao governo do RN em 2018. O
grupo de Mineiro, bem agraciado com espaços, resiste e pede para que o
debate ocorra apenas após 2016.
A consequência tem sido o apoio da senadora à greve, criando
constrangimentos para o secretário da educação, Chagas Fernandes, velho
aliado de Mineiro dos tempos do SINTE.
Um sábio petista me disse: eles brigam, afastam ameaças, mas no final
compõem. Tal disputa só serve a eles mesmos. Os militantes com senso de
oportunidade e tentando fazer carreira se veem obrigados a fazer o
beija mão a um dos dois para ingressarem na política. Faz sentido.
Um comentário:
futura governadora, com toda certeza!
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