Cem anos de tradição e resistência do Alecrim FC
Reprodução
Apesar
desta notícia ter sido publicada em 1916, isto não significa que o
Alecrim Futebol Clube tenha sido fundado neste ano, pois como a cidade
do Natal se concentrava praticamente na Ribeira, e o Alecrim – chamado
de bairro novo – localizava-se na zona rural de Natal, é possível que a
notícia tenha sido publicada com atraso, pois como pesquisador
observamos que certas notícias – de acordo com o interesse da imprensa –
muitas vezes eram publicadas um ano após o fato.
Além disso, na época, jogadores e torcedores de ABC e América faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.
O Alecrim nos anos sessenta era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino. Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0x0 com o Americano de Campos (RJ); 2×1 no Democrata de Governador Valadares(MG); 2×0 no Fortaleza; 1×1 com o Treze de Campina Grande(PB); 2×2 com o Náutico do Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1×0 com gol do artilheiro Rui.
Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Clóvis Mota, Walter Dore, Braz Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel. Na história recente do clube, outros presidentes fizeram parte da vida do Alecrim, como o radialista Eli Morais, o cartunista da TRIBUNA DO NORTE, Edmar Viana, que foi mandatário por quatro mandatos, e os empresários Orlando Caldas e Washington Fernandes, atual presidente do clube.
Além disso, na época, jogadores e torcedores de ABC e América faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.
O Alecrim nos anos sessenta era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino. Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0x0 com o Americano de Campos (RJ); 2×1 no Democrata de Governador Valadares(MG); 2×0 no Fortaleza; 1×1 com o Treze de Campina Grande(PB); 2×2 com o Náutico do Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1×0 com gol do artilheiro Rui.
Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Clóvis Mota, Walter Dore, Braz Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel. Na história recente do clube, outros presidentes fizeram parte da vida do Alecrim, como o radialista Eli Morais, o cartunista da TRIBUNA DO NORTE, Edmar Viana, que foi mandatário por quatro mandatos, e os empresários Orlando Caldas e Washington Fernandes, atual presidente do clube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário