Executivo da OAS se oferece para contar à Lava Jato segredos devastadores sobre Lula
Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se
uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em
Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem
dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa,
em bom português, comprar. Agora operador e operado enfrentam
circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em
uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado
até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de
dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em
liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público
Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado.
Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da
lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para
reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a
participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção
armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada
do governo.
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