Os excluídos do trabalho
O bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos expôs um grave problema: a existência de um grupo de pessoas que dificilmente consegue uma vaga, mesmo quando as taxas de desemprego são as menores da história, em patamares próximos a 6% (pelos cálculos do IBGE), como vem ocorrendo no Brasil nos últimos dois anos. Segundo especialistas, para esse grupo, se o emprego é difícil quando o quadro é favorável no mercado de trabalho, a situação se torna ainda mais crítica quando a perda de fôlego na economia começa a se refletir na geração de vagas, como está acontecendo agora.
Estudo feito pelo
Dieese, a pedido do GLOBO, mostra que mulheres e negros, que já são a
maioria entre todos os desempregados, são ainda mais numerosos entre os
que buscam vaga há mais de um ano. Entre os trabalhadores que procura
emprego há menos de um ano, 53,9% são mulheres e 53,3%, negros. Essas
fatias sobem para 63,2% e 60,6% entre os que estão desempregados há mais
de um ano.
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