Ministro do STF nega suspensão de quatro fichas sujas
Ao contrário dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto negou três pedidos de suspensão dos efeitos da lei do ficha limpa.
O deputado federal João Alberto Pizzolatti Júnior (PP-SC) entrou com uma ação cautelar no Supremo na tentativa de suspender decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que o condenou por irregularidades em contratações. Britto negou o pedido, alegando que não teria condições de anular sozinho uma decisão de um colegiado.
Usando o mesmo argumento, Britto negou liminar do ex-prefeito de Montes Claros (MG) Athos Avelino Pereira e do ex-vice-prefeito Sued Kennedy Parrela Botelho. Eles foram condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político. O ministro também arquivou ação cautelar apresentada pelo ex-vereador de Maringá (PR) Juarez Firmino de Souza Oliveira.
Na semana passada, Gilmar Mendes acolheu liminar do senador Heráclito Fortes, do DEM, que pediu suspensão da condenação que o impediria de se candidatar este ano. Dias Toffoli tomou decisão semelhante a favor da deputada estadual de Goiás Isaura Lemos, do PDT. Eles ficarão elegíveis até que os recursos sejam julgados pelo plenário da Corte.
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