
Detran abre processo para suspender CNH do jogador Adriano que acumula 87 pontos
O atacante Adriano, do Flamengo levou ontem um cartão amarelo do Detran-RJ por causa de seu mau desempenho no trânsito. Depois de instaurar sindicância para investigar irregularidades na transferência da moto Hornet 600 do Imperador, o órgão anunciou a abertura de um processo para suspender a carteira de habilitação do jogador. Se em campo Adriano não vem conseguindo manter uma sequência de boas atuações, ao volante ele dificilmente passa em branco por um radar. Conforme O DIA mostrou ontem, o Imperador acumula 87 pontos em seu prontuário, dos quais 49 já não podem mais ser retirados. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o máximo de pontos toleráveis é 20. Das 19 infrações cometidas com carros do jogador nos últimos 11 meses, 13 foram por excesso de velocidade. Com tanta imprudência o Imperador do Flamengo conseguiu superar até jogadores que ficaram famosos por suas barbeiragens ao volante. Entre eles o ex-jogador Edmundo ‘Animal’, que já se envolveu em vários acidentes. Depois de ter a carteira de habilitação suspensa por duas vezes, Edmundo teve o documento cassado pelo Detran-RJ em abril do ano passado. Na época ele tinha 70 pontos acumulados em seu prontuário de janeiro a dezembro de 2008, 17 a menos que Adriano somou nos últimos 11 meses. Naquele ano os carros do ‘Animal’ foram flagrados cometendo 17 infrações de trânsito. A marca também foi batida por Adriano que atropelou as leis de trânsito 19 vezes com seus carros de luxo. Desde maio de 2007 o Detran-RJ já instaurou 48 mil processos de suspensão de carteiras, dos quais 13.888 motoristas que acumularam mais de 20 pontos já tiveram a habilitação suspensa. Apesar disso, apenas 3.500 condutores entregaram o documento ao órgão. Os outros 10.388 simplesmente ignoraram a punição e continuam dirigindo normalmente. Se forem flagrados durante blitzes, eles serão multados e ainda terão que responder a um processo de cassação da carteira. Neste caso a punição pode representar três anos viajando no banco de caronas.
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