11/08/2023

AGORA DANOU-SE: 'CABEÇÃO' COREANO QUER GUERRA

Kim Jong-Un pede que Coreia do Norte se prepare para guerra

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu ao Exército que se prepare “ofensivamente” para uma possível guerra, diante do aumento da tensão na península, e determinou reforço na produção das fábricas de munição do país.

Kim fez as declarações na última quarta-feira (9), durante uma reunião da Comissão Militar Central do partido único norte-coreano, na qual ele “resumiu e analisou minuciosamente a situação atual na península coreana e em seus arredores”, segundo informou, nesta quinta (10), a agência de notícias estatal KCNA.

Jong-un “chegou à importante conclusão de intensificar os preparativos do Exército para a guerra de forma ofensiva”, acrescentou a agência.

O ditador norte-coreano destacou que “a preparação de um Exército forte é fundamental para a implementação de um plano militar estratégico” e pediu que as Forças Armadas de seu país aprimorem suas capacidades de ataque e aumentem a implantação de recursos móveis e testes como um “impedimento” para provocações de forças hostis.

Percebendo que “as fábricas de munição têm um dever importante no fortalecimento das Forças Armadas em termos de tecnologia militar, Kim enfatizou a necessidade de todas as instalações industriais de munição avançarem com a produção em massa de várias armas e equipamentos” para atender às necessidades operacionais.

O líder norte-coreano “estabeleceu a meta de expandir a capacidade de produção de armas”, acrescentou a KCNA, sem entrar em detalhes.

Na reunião, a Coreia do Norte também substituiu seu principal general, o chefe do Estado-Maior Pak Su-il, por Ri Yong-gil, o atual ministro da Defesa, mas não foi divulgado se ele vai acumular cargos.

Essa foi a quarta reunião militar do tipo realizada em Pyongyang – as outras aconteceram em fevereiro, março e abril – e acontece pouco antes de os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizarem suas manobras militares conjuntas no final deste mês.

A Coreia do Norte considera esse exercício uma preparação para a invasão de seu território.

EFE

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