Ouvidoria de arbitragem da CBF reconhece erro na anulação de gol do América contra o Treze
A Ouvidoria de Arbitragem da CBF emitiu parecer às reclamações de marcações de campo oficiadas pelo América, em relação ao jogo contra o Treze/PB, válido pela sexta rodada da Série D. A análise reconhece o erro na anulação daquele que seria o gol da vitória para o Alvirrubro. Pelo confronto, o América também reclamava de uma marcação de pênalti a favor do time paraibano, mas o ouvidor Manoel Serapião Filho concordou com a decisão do árbitro.
Pelo erro na anulação do gol do América, o parecer recomendou uma "elevada orientação técnica" ao árbitro paranaense Robson Babinsk e ao assistente paraibano Ruan Queiroz, ambos envolvidos no lance.
O gol anulado do América ocorreu já nos acréscimos do segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 2 a 2. Após um bate-rebate dentro da área, Alvinho empurrou a bola para o gol aos 48 minutos. Porém a arbitragem apitou uma irregularidade no lance. A marcação não ficou clara, tanto é que a análise do ouvidor não conseguiu concluir o que foi marcado, se impedimento ou falta.
"Tudo indica que não houve marcação de impedimento, pois o assistente envolvido no lance só levantou a bandeira após a marcação do gol [...]. De outro lado, se houve marcação de falta pelo indicado assistente, seu erro também foi inexcusável", apontou a apuração.
Quanto ao pênalti marcado para o Treze, que ocasionou no segundo gol do Galo, o ouvidor viu o toque faltoso do goleiro Samuel Pires no adversário. Além disso, ele rebateu a hipótese de bola fora de jogo. "Antes de tudo, é preciso afirmar que a bola, conquanto não pudesse ser alcançada pelo atacante, no momento em que houve o contato do goleiro com ele, indiscutivelmente estava dentro do campo, em jogo, portanto", afirmou.
O América ainda reclama da arbitragem em lances nos jogos contra o Atlético Cearense e Caucaia. Conforme descrito no parecer, as reclamações foram desmembradas por cada um dos jogos, uma vez que se referem a lances, equipes e árbitros distintos e que, portanto, podem ensejar conclusões e providências diferentes. O documento foi assinado pelo ouvidor de arbitragem Manoel Serapião Filho e entregue à CBF, federações e clubes envolvidos, além de instituições de arbitragem.
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