12/12/2020

MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ NÃO TER FALADO EM CONFISCO DE VACINA

Saúde diz não ter proposto o ‘confisco’ de vacinas dos estados

Após a notícia de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estaria preparando uma Medida Provisória (MP) para “confiscar” todas as vacinas da Covid-19 no país circular pela imprensa, o Ministério da Saúde se manifestou sobre o assunto. Em nota, a Pasta informou que em nenhum momento “se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados” e ressaltou que todas “as campanhas nacionais de vacinação são feitas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”.

A informação dos ‘confiscos’ foi dada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que informou que a MP seria utilizada para ‘requisitar’ todas as vacinas contra a Covid-19 que estivessem no Brasil. Após a notícia, o governador de São Paulo, João Doria, criticou a medida e disse que era uma “dose de insanidade” e um “ataque ao federalismo”.

O Ministério da Saúde, no entanto, lembrou que as ações do PNI tem o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde, garantindo que “as vacinas cheguem a todos os estados e municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência”.

Leia a nota do Ministério da Saúde:

Todas as campanhas nacionais de vacinação são feitas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde. As ações têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e, dessa forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados e municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência.

O PNI já demonstrou sua excelência ao longo dos 47 anos de campanhas bem-sucedidas, portanto, é ele que irá nortear, também, a campanha de vacinação contra a Covid-19. A situação de imunização dos brasileiros será acompanhada via aplicativo Conecte SUS, que terá a funcionalidade de uma carteira de vacinação virtual – o que será essencial para saber quantas doses foram aplicadas e de qual imunizante e, consequentemente, garantir a saúde dos cidadãos e o sucesso da campanha nacional.

Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados.

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