27/11/2020

TÁ TUDO DOMINADO - AGRADEÇAM AO SUPER GÊNIO MINISTRO EDSON FACHIN

Traficantes e milicianos proíbem entrada de motoboys em favelas

Segundo o jornal O Dia, traficantes estão proibindo que entregadores entrem com suas motocicletas em favelas do Rio de Janeiro. Para que os pedidos sejam entregues aos clientes, é preciso deixar o veículo na entrada e levar o lanche a pé.
Já em comunidades dominadas por milícias, os entregadores só podem entrar depois de pagar um pedágio e também devem ter seus celulares revistados. Alguns deles chegam a ser proibidos de entrar e outros são ameaçados. O assunto é bastante comentado em grupos de WhatsApp dos motoboys.

O Disque Denúncia já recebeu, desde janeiro, mais de 40 relatos sobre ameaças durante entregas. Segundo um levantamento do órgão, entre os bairros denunciados, por conta da ação de traficantes, estão Tijuca, Ilha do Governador, Santa Teresa, Engenho de Dentro, Lins, Engenho Novo e Copacabana. Já as áreas comandadas por milícias, citadas nas reclamações, foram Pedra de Guaratiba, São Gonçalo, Vargem Grande e Duque de Caxias (Saracuruna e Centro).

Outros bairros da cidade são apontados pelos trabalhadores do ramo de entregas.

– Alguns lugares, tipo o Complexo da Penha, só pode entrar em comunidade deixando a moto longe. Se entrou, já tira o capacete, sem nada na cara. A bag (mochila) tem que ficar na moto. O entregador tem que pegar o lanche, ir até eles (os traficantes), explicar onde é a entrega e levar – disse um entregador, que não quis se identificar.

Outro motoboy disse que a “área de milícia é pior porque os caras (milicianos) estão cismando do nada, e estão exigindo que, se você for motoboy de lanchonete, tem que deixar um ‘qualquer'”.

No início do mês, Fabiano Mendonça, que trabalhava como entregador, foi morto após uma entrega em Quintino, na Zona Norte do Rio. O corpo dele foi encontrado em um bairro próximo: Piedade.

pleno.news

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