15/09/2020

DÍVIDAS DAS IGREJAS: E AGORA, PCdoB?

Após aprovar perdão a igrejas, PCdoB decide hoje se apoia veto de Bolsonaro

Depois de enfrentar uma enxurrada de críticas por ter votado a favor do projeto que perdoa dívidas tributárias de igrejas, membros do PCdoB debatem agora se o partido, que votou em peso a favor da proposta, vai recuar e apoiar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a dois itens da lei: a isenção do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a anistia das multas recebidas por não pagar a CSLL.

O presidente sancionou apenas um dos três principais pontos da proposta: o que prevê a anistia de multas por não pagamento da contribuição previdenciária e, ao falar sobre sua decisão, aconselhou os parlamentares a derrubarem seu veto. Os outros dois pontos foram vetados porque, segundo o governo, a sanção poderia ferir regras orçamentárias constitucionais.

Agora, o PCdoB vive o dilema de manter a decisão inicial ou recuar.
Mea culpa

De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, há uma clara divisão na legenda. De um lado, as opiniões da liderança do partido da Câmara, exercida hoje pela deputada Perpétua Almeida (AC), que defende ter sido acertada a posição inicial a favor da proposta. Do outro, parlamentares mais sensíveis aos apelos de candidatos às eleições deste ano e que sentem dificuldades em explicar para o eleitorado o apoio integral dado na primeira votação na Câmara.

Com informações do metrópoles

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