13/07/2019

APOSENTADORIA: O CINISMO DA ESQUERDA BRASILEIRA

Bolsonaro quer reduzir aposentadoria de políticos de R$ 33 mil para R$ 5,8 mil

Resultado de imagem para reforma da previdenciaO que pouca gente sabe é que, nas propostas de Bolsonaro, há também uma mudança na previdência para os novos políticos. A principal é que ela seguiria as regras do INSS. Atualmente, um político aposentado recebe mais de R$ 30 mil. No entanto, caso a medida fosse aprovada, seria seguido o teto do INSS. 

Atualmente, através do INSS, nenhum segurado recebe mais de R$ 5,8 mil de um mesmo benefício, mas há ainda pessoas que acumulam aposentadorias. Esse acúmulo, segundo a proposta do governo, também chegaria ao fim.

Abaixo a relação dos deputados que não aceitaram a proposta de aposentadoria com R$ 5,8 mil preferiram optar pela aposentadoria do regime especial de R$ 33 mil. Muito preocupados com o povo!

Adolfo Viana (PSDB - BA)
Aécio Neves (PSDB - MG)
Afonso Florence (PDT - BA)
Afonso Hamm (PP - RS)
Afonso Motta (PDT - RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP - PB)
Aj Albuquerque (PP - CE)
Alan Rick (DEM - AC)
Alessandro Molon (PSB - RJ)
 Alex Manente (Cidadania - SP)
 Alex Santana (PDT - BA)
 Alexandre Leite (DEM - SP)
 Alexandre Serfiotis (PSD - RJ)
 Alice Portugal (PCdoB - BA)
 Aliel Machado (PSB - PR)
 Altineu Côrtes (PR - RJ)
 André De Paula (PSD - PE)
 Andre Ferreira (PSC - PE)
 André Figueiredo (PDT - CE)
 Angela Amin (PP - SC)
 Arlindo Chinaglia (PT - SP)
 Arnaldo Jardim (Cidadania - SP)
 Arthur Oliveira Maia (DEM - BA)
 Assis Carvalho (PT - PI)
 Átila Lira (PSB - PI)
 Augusto Coutinho (Solidariedade - PE)
 Aureo Ribeiro (Solidariedade - RJ)
 Benedita Da Silva (PT - RJ)
 Beto Faro (PT - PA)
 Beto Rosado (PP - RN)
 Bosco Costa (PR - SE)
 Bosco Saraiva (Solidariedade - AM)
 Cacá Leão (PP - BA)
 Camilo Capiberibe (PSB - AP)
 Carlos Gomes (PRB - RS)
 Carlos Veras (PT - PE)
 Carlos Zarattini (PT - SP)
 Celina Leão (PP - DF)
 Celso Russomanno (PRB - SP)
 Cezinha De Madureira (PSD - SP)
 Chiquinho Brazão (Avante - RJ)
 Christiane De Souza Yared (PR - PR)
 Claudio Cajado (PP - BA)
 Cleber Verde (PRB - MA)
 Covatti Filho (PP - RS)
 Damião Feliciano (PDT - PB)
 Daniel Almeida (PCdoB - BA)
 Daniel Coelho (Cidadania - PE)
 Daniel Silveira (PSL - RJ)
 Daniela Do Waguinho (MDB - RJ)
 Danrlei De Deus Hinterholz (PSD - RS)
 Darcísio Perondi (MDB - RS)
 Diego Garcia (Podemos - PR)
 Domingos Neto (PSD - CE)
 Dra. Marina (PTC - PI)
 Dulce Miranda (MDB - TO)
 Edilázio Júnior (PSD - MA)
 Eduardo Barbosa (PSDB - MG)
 Eduardo Bismarck (PDT - CE)
 Eduardo Da Fonte (PP - PE)
 Efraim Filho (DEM - PB)
 Elcione Barbalho (MDB - PA)
 Eli Correa Filho (DEM - SP)
 Elmar Nascimento (DEM - BA)
 Emanuelzinho (PTB - MT)
 Erika Kokay (PT - DF)
 Evair Vieira De Melo (PP - ES)
 Evandro Roman (PSD - PR)
 Fábio Mitidieri (PSD - SE)
 Fábio Ramalho (MDB - MG)
 Fábio Trad (PSD - MS)
 Felício Laterça (PSL - RJ)
 Félix Mendonça Júnior (PDT - BA)
 Fernando Coelho Filho (DEM - PE)
 Fernando Rodolfo (PR - PE)
 Flávia Morais (PDT - GO)
 Flaviano Melo (MDB - AC)
 Geninho Zuliani (DEM - SP)
 Geovania De Sá (PSDB - SC)
 Gervásio Maia (PSB - PB)
 Gil Cutrim (PDT - MA)*
 Giovani Cherini (PR - RS)
 Gonzaga Patriota (PSB - PE)
 Gutemberg Reis (MDB - RJ)
 Heitor Freire (PSL - CE)
 Heitor Schuch (PSB - RS)
 Henrique Fontana (PT - RS)
 Hercílio Coelho Diniz (MDB - MG)
 Herculano Passos (MDB - SP)
 Hermes Parcianello (MDB - PR)
 Hildo Rocha (MDB - MA)
 Hugo Leal (PSD - RJ)
 Hugo Motta (PRB - PB)
 Igor Kannario (PHS - BA)
 Ivan Valente (PSOL - SP)
 Jandira Feghali (PCdoB - RJ)
 Jefferson Campos (PSB - SP)
 Jhc (PSB - AL)
 Jhonatan De Jesus (PRB - RR)
João Carlos Bacelar (PR - BA)
João Daniel (PT - SE)
João Marcelo Souza (MDB - MA)
João Roma (PRB - BA)
José Airton Félix Cirilo (PT - CE)
José Rocha (PR - BA)
Josias Gomes (PT - BA)
Juninho Do Pneu (DEM - RJ)
Juscelino Filho (DEM - MA)
Lauriete (PR - ES)
Leda Sadala (Avante - AP)
Léo Moraes (Podemos - RO)*
Leonardo Monteiro (PT - MG)
Leônidas Cristino (PDT - CE)
Lídice da Mata (PSB - BA)
Lincoln Portela (PR - MG)
Luis Miranda (DEM - DF)
Luis Tibé (Avante - MG)
Luisa Canziani (PTB - PR)
Luiz Philippe O. Bragança (PSL - SP)*
Luizão Goulart (PRB - PR)*
Marcelo Nilo (PSB - BA)
Marcio Alvino (PR - SP)
Márcio Biolchi (MDB - RS)
Márcio Marinho (PRB - BA)
Marco Bertaiolli (PSD - SP)
Marcon (PT - RS)
Marcos Aurelio Sampaio (MDB - PI)
Maria Do Rosário (PT - RS)
Mariana Carvalho (PSDB - RO)
Marília Arraes (PT - PE)
Mário Negromonte Jr (PP - BA)
Marx Beltrão (PSD - AL)
Maurício Dziedricki (PTB - RS)
Misael Varella (PSD - MG)
Moses Rodrigues (MDB - CE)
Nelson Pellegrino (PT - BA)
Nereu Crispin (PSL - RS)
Newton Cardoso Jr (MDB - MG)
Nilto Tatto (PT - SP)
Odair Cunha (PT - MG)
Onyx Lorenzoni (DEM - RS)
Otto Alencar Filho (PSB - BA)
Pastor Gildenemyr (PMN - MA)
Paulão (PT - AL)
Paulo Abi-Ackel (PSDB - MG)
Paulo Azi (DEM - BA)
Paulo Freire (PR - SP)
Paulo Pimenta (PT - RS)
Paulo Teixeira (PT - SP)
Pedro Bezerra (PTB - CE)
Pedro Cunha Lima (PSDB - PB)
Pedro Paulo (DEM - RJ)
Peninha (MDB - SC)
Pompeo De Mattos (PDT - RS)
Professor Pedro Uczai (PT - SC)
Rafael Motta (PSB - RN)
Raimundo Costa (PR - BA)
Raul Henry (MDB - PE)
Reginaldo Lopes (PT - MG)
Rejane Dias (PT - PI)
Renata Abreu (Podemos - SP)
Ricardo Barros (PP - PR)
Ricardo Izar (PP - SP)
Robério Monteiro (PDT - CE)
Roberto De Lucena (Podemos - SP)
Rodrigo Agostinho (PSB - SP)
Rodrigo Maia (DEM - RJ)
Ronaldo Carletto (PP - BA)
Rosangela Gomes (PRB - RJ)
Rubens Bueno (Cidadania - PR)
Rubens Otoni (PT - GO)
Rubens Pereira Júnior (PCdoB - MA)
Ruy Carneiro (PSDB - PB)
Samuel Moreira (PSDB - SP)
Sandro Alex (PSD - PR)
Sérgio Brito (PSD - BA)
Severino Pessôa (PRB - AL)
Silas Câmara (PRB - AM)
Silvia Cristina (PDT - RO)
Soraya Santos (PR - RJ)
Túlio Gadêlha (PDT - PE)
Uldurico Junior (PROS - BA)
Valmir Assunção (PT - BA)
Vander Loubet (PT - MS)
Vicentinho (PT - SP)
Vicentinho Júnior (PT - TO)
Vinicius Carvalho (PRB - SP)
Vinícius Farah (MDB - RJ)
Walter Alves (MDB - RN)
Wellington Roberto (PR - PB)
Wilson Santiago PTB - PB
Wolney Queiroz (PDT - PE)
Zé Vitor (PR - MG)
Zeca Dirceu (PT - PR)

Esses hipócritas dizem que defendem o trabalhador. Cínicos, usam um discurso demagógico em nome dos "pobres", mas na realidade só olham para a barriga deles!

VOTO DISTRITAL PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES É PROPOSTA DO TSE

TSE propõe voto distrital para vereador a partir das eleições do ano que vem

Um grupo de trabalho coordenado pelo vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, propõe mudar radicalmente a forma de eleger vereadores no ano que vem. Em documento entregue no mês passado para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o tribunal defende adotar, já em 2020, o sistema distrital misto em cidades com mais de 200 mil habitantes. A ideia é separar os município em distritos, que elegeriam seus representantes isoladamente (veja detalhes da proposta ao fim do texto).
O modelo distrital misto, inspirado no sistema adotado na Alemanha, prevê a divisão dos Estados e municípios em distritos eleitorais – dessa forma, os candidatos a vereador em um bairro da zona sul de Natal, por exemplo, seriam diferentes daqueles dos eleitores de um bairro na zona norte. A divisão de cada cidade em distritos seria feita pelo próprio TSE, que convocaria audiência pública com representantes dos partidos políticos para definir os critérios e os limites de cada um.
Questionado, o TSE não informou até a conclusão desta edição sobre previsão para a audiência nem sobre estudos envolvendo a divisão das cidades em distritos. Um dos receios é de que a definição dos limites geográficos de cada região beneficie candidatos e leve a distorções no resultado das eleições – nos Estados Unidos, a polêmica chegou à Suprema Corte, que concluiu que não cabe ao tribunal decidir sobre a divisão dos mapas.
No sistema proposto pelo grupo de trabalho do TSE, metade das cadeiras na Câmara Municipal, assembleias legislativas e da Câmara dos Deputados seria definida conforme o voto distrital – ou seja, o voto nos candidatos de cada região. A outra metade seria eleita pelo chamado voto em legenda, em lista fechada, em que os candidatos de cada partido são informados em uma lista predeterminada, que já definiriam a ordem em que as vagas serão preenchidas. Neste caso, o eleitor escolhe uma lista, e não um candidato.
‘Não sei se tem voto para passar no Congresso’, afirma Rodrigo Maia
Rodrigo Maia, no entanto, disse ao Estado que vê a mudança no sistema eleitoral como difícil de ser aprovada a tempo de valer para o ano que vem. “É uma proposta muito boa. Não sei se tem voto (para passar no Congresso), porque mudar o sistema eleitoral é difícil”, afirmou.

Para o presidente da Câmara, o sistema atual vem gerando uma pulverização do quadro político, o que atrapalha a “governabilidade e a relação do Executivo com o Legislativo” pelo número excessivo de partidos.
As críticas ao atual sistema são endossadas por Barroso, que assumirá o comando do tribunal em 2020. Para o ministro, o Brasil precisa de uma reforma política capaz de baratear o custo das eleições e facilitar a governabilidade. “Numa democracia, só a própria política pode se autotransformar. Muitos, como eu, creem que o sistema distrital misto oferece essa oportunidade. Esta será uma atuação patriótica do Congresso, que irá reaproximar a representação política da sociedade. Como quase tudo na vida, ninguém pode garantir de antemão que vá dar certo. Mas o sistema atual não está sendo bom para o País”, disse Barroso ao Estado.
A adoção do distrital misto encontra resistência entre parlamentares – para entrar em vigor em 2020, seria necessário aprovar as mudanças até o fim de setembro, um ano antes das próximas eleições. “Teríamos dois meses apenas, é impossível chegar a um acordo”, afirmou o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP).
O debate ainda dividiria as atenções no Congresso com as articulações em torno da reforma da Previdência. “A Câmara tem de conseguir discutir diversas matérias ao mesmo tempo”, disse a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). “Não gosto do distrital misto porque tem a parte da lista, que é completamente antidemocrática e dá muito poder para o dirigente partidário”, afirmou Zambelli, que prefere o distrital “puro”.
Na opinião do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o distrital misto pode criar problemas em algumas cidades, como o Rio. “As áreas de milícia no Rio são enormes, você pode estar legitimando e viabilizando que aqueles grupos que têm o controle territorial tenham o controle também político.”

Veja qual é a proposta do TSE para as eleições

  • Modelo
Como é: A eleição de deputado federal, estadual, distrital e de vereador depende da votação do partido ou coligação – é o sistema eleitoral proporcional.
Como ficaria: As cidades com mais de 200 mil habitantes adotariam o sistema distrital misto. O modelo, inspirado na Alemanha, prevê a divisão dos Estados e municípios em distritos eleitorais.
  • Candidatos
Como é: Os candidatos são os mesmos para os eleitores de regiões distantes, como Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, e Santana, na zona norte, por exemplo.
Como ficaria: Por esse modelo, os candidatos do Jardim Ângela, por exemplo, seriam diferentes daqueles dos eleitores de Santana. A divisão em distritos seria feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
  • Votação
Como é: O eleitor pode escolher votar tanto no candidato de sua preferência, como no número de sua legenda preferida.
Como ficaria: Modelo combina voto proporcional e voto majoritário. O eleitor tem dois votos: um para candidatos no distrito e outro para as legendas (partidos).

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: O QUE MUDOU DEPOIS DA VOTAÇÃO DOS DESTAQUES

Veja o que mudou na reforma da Previdência depois da votação dos destaques

Resultado de imagem para reforma da previdenciaO plenário da Câmara dos Deputados concluiu a votação da reforma da Previdência e de seus destaques. Ao todo, 14 propostas de mudanças foram analisadas e cinco foram aprovadas – quatro destaques e um ajuste de redação.

Considerada a principal aposta da equipe econômica do governo para o equilíbrio das contas públicas, a reforma da Previdência modifica as regras de aposentadoria para funcionários do setor privado e servidores públicos da União.

O texto propõe que os homens só poderão se aposentar aos 65 anos e as mulheres, aos 62 anos, com um tempo mínimo de contribuição, de 15 anos (homens e mulheres). A modalidade da aposentadoria por tempo de contribuição – que exige tempo mínimo de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) vai acabar, caso a reforma seja aprovada da forma como está.

Os novos critérios valerão para quem ainda não começou a trabalhar. Quem já está trabalhando e contribuindo para o INSS ou o setor público terá regras de transição.

Segundo fontes da equipe econômica, as alterações no texto-base, aprovadas nos últimos dois dias, devem reduzir a economia da reforma a menos de R$ 100 bilhões em dez anos, para algo em torno de R$ 900 bilhões. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o impacto deve ser de menos de R$ 25 bilhões. O número oficial, no entanto, ainda não foi divulgado pelo governo.

Em relação ao texto que havia sido aprovado no plenário, houve algum tipo de alívio nas regras para a aposentadoria de homens, mulheres, policiais e professores.

O texto final ainda precisa por mais uma análise da Comissão Especial da Previdência, marcada para a noite de sexta-feira. A previsão era a de que os trabalhos durassem três horas. Depois disso, a proposta ainda precisa ser aprovada em um segundo turno de votação na Câmara.

Essa etapa deve ficar para o dia 6 agosto, após o recesso parlamentar, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Somente depois disso é que a reforma segue para tramitação no Senado. Confira abaixo o que mudou em relação ao texto aprovado na quarta-feira.

Mulheres

Com a nova regra, é possível conseguir 100% da aposentadoria aos 35 anos de contribuição. Na proposta aprovada na quarta-feira, era preciso somar 40 anos de contribuição para ter a integralidade do benefícios.

Pensões

A pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou ao companheiro e aos seus dependentes não poderá ser menor do que um salário mínimo, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente; e não auferida pelo conjunto de dependentes, conforme estava no texto-base.

Policiais

Foi criada uma regra alternativa de transição para policias federais da ativa com idades menores: 53 anos (homens) e 52 anos (mulheres), desde que cumpram pedágio de 100% do tempo que falta para se aposentar (cumprindo os requisitos de 30 anos de contribuição, para homens, e 25 anos, para mulheres). O pedágio significa que eles precisarão trabalhar o dobro do tempo que faltar para a aposentadoria.

Homens

Foi reduzida de 20 anos para 15 anos o tempo mínimo de contribuição exigido para homens do regime geral (setor privado) poderem se aposentar. Pelo texto-base, o tempo mínimo para homens aumentaria gradualmente – partindo de 15 anos – e chegaria a 20 anos em 2029. Mesmo com a mudança, o tempo de contribuição para aposentadoria integral foi mantido em 40 anos.

Professores

Em uma das regras de transição, a idade dos professores que estão trabalhando caiu para 52 anos (mulheres) e 55 anos (homens), desde que cumpram pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição que falta para ter direito à aposentadoria.

Estadão Conteúdo

PF: "GLEISI RECEBEU DINHEIRO DA CONSIST VIA PAULO BERNARDO SEU MARIDO"

Polícia Federal conclui que Gleisi recebeu dinheiro da Consist

Após dois anos e seis meses de investigação, a Polícia Federal concluiu que a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se beneficiou de dinheiro desviado em contratos do Ministério do Planejamento, que era ocupado por seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. VEJA teve acesso ao relatório final do inquérito, que tramita sob segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, as condutas da senadora paranaense podem configurar corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crime eleitoral. “Existem indicativos de que Gleisi Helena Hoffmann de alguma forma colaborou para ocultar ou a dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores oriundos do esquema criminoso Consist, pois foram identificados diversos registros de pagamentos feitos em benefício da senadora Gleisi Helena Hoffmann ou pessoas relacionadas a ela e/ou ao marido Paulo Bernardo entre os anos de 2010 e 2015”, conclui o a PF.

Com base em planilhas apreendidas, depoimentos de testemunhas, acesso a dados bancários e mensagens eletrônicas, os policiais conseguiram rastrear todo o caminho de grande parte do dinheiro entregue a Gleisi, Paulo Bernardo e pessoas ligadas ao casal, que receberam recursos desviados no esquema de corrupção. Gleisi, o marido, seus assessores e o escritório do advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que representava o casal, receberam 7 milhões de reais do Fundo Consist em cinco anos. “Tais pagamentos aparecem como tendo sido feitos regularmente pelo escritório de Guilherme Gonçalves, mas na realidade tratavam-se de valores de corrupção recebidos pelo escritório de Guilherme Gonçalves”, diz a PF.

O Fundo Consist é uma referência às transferências feitas pela empresa que explorava o sistema de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento. A empresa repassava a propina para o escritório do advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que pagava todas as contas do casal, incluindo despesas de campanhas políticas, advogados eleitorais, assessores de campanha, salário do motorista e até contas de energia elétrica. A PF ouviu um dos personagens que fazia os pagamentos do Fundo Consist no escritório de advocacia: trata-se de Luis Bender. Ele revelou que fazia saques na boca do caixa em determinada agência bancária e depositava o dinheiro em outro banco, a pedido do escritório de Guilherme Gonçalves. Foi assim que ele fez vários pagamentos para o assessor do casal Zeno Minuzzo, com dinheiro da Consist. Bender admitiu que eram pagamentos “incomuns”. Ele recebeu ameaças por colaborar com a Justiça. Bender disse a VEJA que, por enquanto, prefere não dar entrevista.

A documentação mostra que a quadrilha ligada à empresa Consist, que desviou 100 milhões de reais no Ministério do Planejamento, queria desviar outros 100 milhões no Ministério da Previdência. Em uma das mensagens interceptadas pela polícia, um dos investigados, o empresário Washington Vianna, descreve, em 2011, no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, um plano para implantar o sistema no Ministério da Previdência: “Teríamos R$ 3,750 milhões/mês para fazer os acordos políticos necessários. Eu até diria que na Casa Civil, um apoio direto na próxima campanha presidencial durante 3 anos no total de R$ 100 milhões”.

O inquérito registra uma ameaça aos assessores de Gleisi e Paulo Bernardo, feita em 2016 pelo empresário Luis Aparecido Tel, que prestou serviços gráficos e tentava receber parcela do dinheiro de campanha, que, segundo ele, não tinha sido contabilizado: “Essa conta é da Gleisi, e vai aumentar ainda mais, pois vou denunciar tudo, onde busquei dinheiro, com quem e para quem”, escreveu Luís. Há mensagens escritas pelo próprio Paulo Bernardo, em 2015, quando foi encarregado por Gleisi de atender às demandas financeiras de um de seus assessores: “Gláudio, Gleisi me pediu para ‘cuidar’ de você. Rsrs. Já tenho uma ideia e até semana que vem eu vejo isso”. No mês seguinte ao diálogo com Paulo Bernardo, o assessor Gláudio Renato de Lima passou a receber pagamentos mensais do Fundo Consist, segundo a PF.

Veja

CEARÁ-MIRIM: REDEMAIS OPÇÃO OFERTAS FINAL DE SEMANA DE 12 A 14/07/19

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JOVENS ENTREGAM PADRES QUE ABUSARAM DELES

Jovens abusados por padres revelam seus dramas pela primeira vez 


MENSAGENS – O padre Pedro Leandro Ricardo: namorado, processos contra críticas no Facebook e conversas sobre nudez no celular (JC Nascimento/O Liberal/.)


O pecado abjeto foi premeditado em detalhes. Após celebrar uma missa na zona rural de Araras, cidade a 180 quilômetros de São Paulo, o padre Pedro Leandro Ricardo convidou o coroinha Ednan Aparecido Vieira, então com 17 anos, para dormir na casa paroquial. A desculpa: estar a postos no dia seguinte para ajudá-lo na missa do domingo de manhã. Embora soubesse que não haveria mais ninguém na residência, o menino jamais desconfiaria que estava prestes a cair em uma arapuca. Chegando ao local, o clima começou a ficar estranho com as perguntas do anfitrião, que só queria saber da vida íntima do garoto. Tinha namorada? Qual era seu tipo físico preferido de menina?

Passado um tempo, o homem se retirou para tomar banho e a jovem visita ficou vendo TV na sala. Na sequência, começou o inferno. O padre, então com 32 anos, revelou suas verdadeiras intenções ao aparecer na sala vestido apenas com uma cueca samba-­canção. Seu estado de excitação marcava o tecido da peça. Começou a se masturbar e pediu que o adolescente fizesse sexo oral nele. Ao ouvir a recusa, avançou para cima do menino e começou a tocar suas partes íntimas, tentando forçar a relação. Em estado de choque, Ednan nada fez em um primeiro momento, até que conseguiu reunir coragem para se levantar e interromper o ataque. No dia seguinte, o padre celebrou a missa na Paróquia São Francisco de Assis como se nada tivesse acontecido. Mesmo traumatizado, o coroinha fez normalmente o trabalho na celebração, auxiliando o monstro que havia tentado molestá-lo na noite anterior. Uma semana depois, o padre dispensou os serviços do rapaz. O jovem era órfão de pai, e a mãe fazia parte do grupo de catequistas da paróquia. Devido a essa influência religiosa, Ednan servia a igreja havia dez anos com devoção. “Padre Leandro era como um pai para mim”, conta.

Clique no link abaixo e veja toda matéria:

EX-DIRETOR DA PETROBRAS DIZ QUE PEGOU R$ 1,5 MILHÃO DE PROPINA DO PT

Em depoimento, Duque diz que pegou R$ 1,5 milhão de propina do PT

Marcelo Camargo/Agência BrasilO ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou, em interrogatório nesta quarta-feira (10/07/2019) que pegou R$ 1,5 milhão em propinas que supostamente “iriam” para o PT. Segundo ele, o montante foi oferecido por não ter emperrado contratos envolvendo a Torre de Pituba, sede da Petrobras em Salvador.

Ele é um dos réus em ação penal referente à 56ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Sem Limites, que aponta fraudes e propinas de R$ 67,2 milhões na construção do edifício. Segundo a Procuradoria, os desvios teriam abastecido campanhas petistas. O fundo de Pensão Petros se comprometeu a realizar a obra, e a Petrobrás a alugar o prédio por 30 anos.

Em 2009, Duque diz ter sido avisado por Vaccari que a Petrobras iria alugar um prédio da Petros em Salvador.”Para minha surpresa, ele já sabia que isso seria feito e que quem iria construir esse prédio seria a Odebrecht”.

DF: AGACIEL MAIA NA MIRA DA POLÍCIA

Canhotos de cheques achados na CLDF põem Agaciel Maia na mira da polícia

Rafaela Felicciano/MetrópolesInvestigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) miraram o que viram, mas acertaram o que não viram. Ao cumprirem mandados de busca e apreensão na Câmara Legislativa (CLDF) no dia 4 de julho, os agentes procuravam evidências sobre fraudes em listas de ponto dos deputados, na investigação que tem como alvo principal o segundo-secretário da Casa, Robério Negreiros (PSD). No entanto, acabaram encontrando pistas de outra possível irregularidade, desta vez, envolvendo o distrital Agaciel Maia (PL).

Há suspeitas de que Robério tenha adulterado mais de 50 documentos de registro de presença. As falsificações, de acordo com o MP, teriam contado com a ajuda do diretor-legislativo, Arlécio Alexandre Gazal. Por isso, os investigadores fizeram diligências nos gabinetes dos dois, entre outras salas. A ação ocorreu em apoio à operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

Em uma das gavetas da mesa de Gazal, na Diretoria Legislativa, localizada no quinto andar da CLDF, foram encontrados canhotos de cheques nominais a Agaciel. Somados, os valores chegam a R$ 300 mil. No local, também foi apreendido um contrato de compra e venda de uma casa no litoral do Rio Grande do Norte, que seria de propriedade do distrital. De acordo com o documento, o imóvel foi repassado a Gazal em uma suposta transação envolvendo o pagamento de R$ 500 mil.

Metrópoles